Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Branco, Renan da Ponte Castelo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=107825
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Para além de um acontecimento de contorno médico-sanitário, a AIDS também se delineou como uma epidemia investida por muitas significações. É, portanto, também uma epidemia de pujante caráter linguístico-discursivo, como fazem atentar autores como Daniel (1991) e Sontag (2007). Proponho, com essa dissertação, cartografar o processo de produção da subjetividade soropositiva em uma Rede de pessoas vivendo com HIV/AIDS do estado do Ceará. Para isso, tomo como limiar a articulação entre os conceitos de atos de fala, de Austin (1990), e palavras de ordem, de Deleuze e Guattari (1995b). Ambos os discursos orientam-se rumo a uma performatividade, questionando o primado da representação e indicando, como contrapartida, uma visão de linguagem como ato, agenciamentos: uma linguagem que atua, sobremodo, na confecção de corpos e subjetividades, demandando uma proposta (anti)metodológica que não vise a representar objetos já dados de antemão, mas a acompanhar processos em seu caráter de composição permanente. Tomando isso por pressuposto, a cartografia desponta como uma atitude de pesquisa possível. Ao curso do cartografar, demarquei na Rede a irrupção de três agenciamentos: o ativismo, a arte e a clínica. A partir desses relevos, pude indicar alguns vetores de força que, nesse campo, exercem influxo na fabricação da subjetividade soropositiva. Com isso, a soropositividade passa a ser vista, aqui, não apenas como um diagnóstico, mas como um fazer performativo que encarna diversos processos micropolíticos ao entrar em contato com esse ambiente institucional.</span></font></div><div style=""><br/></div> |