O dever moral na "fundamentação da metafísica dos costumes" de Kant

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Silva, Francisco Winston José da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=37773
Resumo: <span style="font-style: normal;">Tematização da idéia de dever e vontade como substrato para a Filosofia Moral de Kant na Fundamentação da Metafisica dos Costumes. Sob o aspecto Metafísico da obra, tendo como referência a Crítica da Razão Pura. Apresenta-se a proposta de uma metodologia transcendental na definição das idéias de dever e vontade na busca e fixação dos princípios supremos da moralidade em Kant. A dissertação parte do pressuposto transcendental da idéia de vontade e das condições de possibilidade e validade de uma razão pura prática na construção desta idéia de vontade. Neste sentido, a correlação entre vontade e dever é o referencial de uma reflexão sobre a proposta da busca dos princípios da moral diante da consideração da condição subjetiva do homem, de suas máximas para o agir e o discernimento da idéia de boa vontade pela razão comum. Assim sendo, a idéia de dever moral torna-se o referencial da distinção entre o querer subjetivo e o valor moral da objetividade do dever, que pode se manifestar na ação do indivíduo em sua condição humana. Por este motivo, a dissertação dedica os dois primeiros capítulos para uma reflexão das condições de possibilidade do valor moral como dignidade, do agir por dever e da liberdade: o capítulo terceiro apresenta a condição transcendental para uma matafísica dos costumes no campo da razão prática; o capítulo quarto trata da relação entre dever moral e o imperativo categórico como condição de possibilidade do homem limitado por sua subjetividade torna-se um agente moral no reino inteligível dos fins. A liberdade possui significado de obediência às leis morais que a própria razão cria para si, desta forma, a idéia de liberdade deve pressupor o reino inteligível dos fins e a autonomia da vontade. Assim, a idéia de dever moral é tematizada em Kant num horizonte a </span><em>priori</em> da vontade, do imperativo categórico, da liberdade e da razão pura prática. Palavras-chave: Dever, Vontade, Imperativo Categórico e Liberdade.