Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Jesus, Joilson Ramos de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=72383
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A leishmaniose visceral (LV) ou calazar é uma zoonose de ampla distribuição e endêmica em 62 países no mundo. No Brasil, essa enfermidade constitui um grave problema de saúde pública. O cão é o principal reservatório urbano do parasita causador da doença, por isso, o monitoramento da leishmaniose canina é importante para o controle da transmissão do parasita ao homem. Entretanto, o diagnóstico desta enfermidade precisa ser aprimorado, principalmente, no que se refere à praticidade, rapidez e diminuição dos custos. Biossensores piezoéletricos têm se mostrado como um dos métodos mais atrativos em relação aos testes convencionais, por serem mais sensíveis, não requererem marcadores, permitindo o monitoramento em tempo real da interação antígeno-anticorpo, além do baixo custo e a possibilidade de reutilização. Nesta tese, três biossensores piezelétricos foram desenvolvidos. O primeiro immunossensor foi baseado na imobilização do antígeno recombinante de L. chagasi (rLci2B) no eletrodo de ouro do cristal de quartzo (9 MHz), via monocamadas auto-organizadas (SAMs), através da ligação com glutaraldeído por base de schiff. A resposta do biossensor foi proporcional à concentração de anticorpos anti- L. chagasi. O sistema apresentou boa linearidade (r= 0,9872, p <0,0001, n = 13) com um baixo erro relativo (1,89%) e boa correlação com o método imunoenzimático (ELISA) para determinação de amostras em soros caninos. Visando aumentar a sensibilidade na determinação de anticorpos anti-leishmania, um segundo imunossensor foi desenvolvido com o emprego de nanomateriais. Uma superfície nanohíbrida formada pela conjugação de polímero de náfion e nanopartículas de ouro foi obtida para a imobilização do rLci2B. Um filme de náfion foi depositado sobre a superfície de ouro do cristal de quartzo, em seguida, nanopartículas de ouro amino-modificadas foram conjugadas. Esta superfície nanoestruturada foi analisada por voltametria cíclica. O emprego das nanoparticulas de ouro mostrou aumento significativo na sensibilidade do imunossensor em amostras de soros caninos. Com o objetivo de detectar e quantificar antígenos de Leishmania infantum/chagasi em tecido de animal infectado um terceiro imunossensor foi proposto. Anticorpos monoclonais anti-Leishmania chagasi, ao invés de antígenos, foram imobilizados via SAM no cristal de quartzo (9 MHz) de modo irreversível. O imunossensor foi capaz de detectar amastigotas na concentração de 1.75x104 por grama de tecido infectado. Os imunossensores aqui desenvolvidos demonstraram resultados satisfatórios na detecção de anticorpos e antígenos de L. chagasi e perspectivas de aplicação em clínica laboratorial. </span></font><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">Palavras-chaves: Piezoeletricidade, imunosensor, Leishmania chagasi, antígeno recombinante, anticorpos monoclonais, náfion, nanopartículas.</span></div> |