Educação estética e patrimônio cultural: uma experiência de formar formando na Cidade de Viçosa do Ceará - Ce

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: França, Tânia Maria de Sousa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84331
Resumo: <div style="">A pesquisa parte do pressuposto de que na cidade, existem os elementos: patrimônio cultural, formação de professores e escola, convivendo de forma fragmentada, isolada e que o(a) professor(a) pode interligar esses elementos na sua ação educativa, percebendo e estabelecendo relações entre eles, ressignificando o lugar de cada um e de todos. Defende e implementa a possibilidade de uma formação em que experimente essa ligação de forma estética, reflexiva, complexa, num movimento de formar formando, na perspectiva da cidade que educa. Partindo desse pressuposto e de uma ação de interventiva, o objetivo geral desse estudo foi compreender de que modo uma Educação Estética mediada pelo patrimônio cultural pode repercutir no processo formativo de professores e na sua prática pedagógica. O aporte teórico contou com os estudos de Duarte Jr. (1998), Dewey (2010), Freire (1998, 2009), Josso (2004), Varine (2012), Benjamim (2012), Canclini (2013), Kincheloe e Berry (2007), dentre outros. A metodologia se pautou pela abordagem qualitativa e multireferencial, na modalidade pesquisa-ação-formação. Os dados foram produzidos por meio de curso/formação/oficinas com professores da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental da cidade de Viçosa do Ceará. O estudo dos dados se deu de maneira contínua e circular, usando uma análise interpretativa e compreensiva dos textos descritos e do vivido nos encontros/oficinas, embasada no Paradigma Indiciário, que diante da complexidade do objeto de pesquisa orienta que se observe as pistas, os sinais, os indícios que levam à compreensão da especificidade do objeto pesquisado; uma escuta sensível; e, por fim, com uma postura de bricoleur científica. A pesquisa revelou possibilidades de utilização do patrimônio cultural como potencial estético e objeto de fruição artística para favorecer experiências estéticas, com suporte nas narrativas patrimoniais, ensejando a escrita de si em um movimento de formar formando. Dentre os achados da investigação pode-se concluir que é relevante o estímulo da dimensão estética na formação de professores, exercitando a (re)ligação que conduz à percepção dos múltiplos sentidos envolvidos na formação, viabilizando experiências estéticas mediadas pelo patrimônio cultural. E que a escola numa perspectiva emancipadora pode assumir o compromisso social de ir além da transmissão do conhecimento sistematizado, para também assumir o lugar de desenvolvimento de sensibilidades que possibilitam as experiências estéticas. Fica evidente, entretanto, que não se trata de uma tarefa simples, mas constitui, sim, um desafio, pois a comunidade escolar necessita, muitas vezes, romper com preconceitos, para avançar rumo a Educação estética. Os dados da formação demostram que com professores e alunos de Viçosa do Ceará foi possível uma 9 experiência de formação que permitiu perceber o patrimônio como testemunho vivo da herança cultural das gerações passadas que forma a identidade no presente, com o olhar no futuro.&nbsp;</div><div style="">Palavras-chave: Educação estética. Ensino de arte. Formação de professores. Patrimônio cultural.&nbsp;</div>