Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Batista, Antonia Naiara de Sousa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=95521
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Resumo: |
<div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt;">A educação no âmbito da matemática tende a ser ensinada por meio de disciplinas, entre elas, a álgebra, a geometria, a aritmética, dentre outras, distanciando-se, assim, da viabilidade de mostrar aos nossos estudantes o quanto elas já foram utilizadas de forma incorporada umas às outras antes do final do século XIX. Com base nisso, encontrou-se, no instrumento náutico balhestilha, incorporado ao tratado Chronographia, Reportorio dos Tempos..., publicado em 1603, por Manoel de Figueiredo (1568 c.1625), a possibilidade de mobilizar diferentes saberes matemáticos a partir da construção de uma interface, que visa articular história e ensino de matemática. Diante disso, este estudo tem como objetivo geral: conhecer os processos pelos quais licenciandos e licenciado articularam saberes geométricos e trigonométricos durante a execução das tarefas pautadas na fabricação da balhestilha. Essas tarefas fazem parte de uma atividade elaborada nos preceitos metodológicos da Teoria da Objetivação (TO), no qual, foram produzidas 10, sendo aplicadas em uma formação com oito licenciandos e um licenciado em matemática. Para a análise, deteve-se apenas na Tarefa 6, mais especificamente, nas questões 3 e 4, e no grupo 2, formado por três participantes. Portanto, levando em consideração os meios semióticos realizados no processo pelo grupo considerado, pôde-se perceber a mobilização de saberes geométricos com trigonométricos, em que os primeiros já vinham sendo postos em movimento. Essa articulação permitiu que os membros do grupo selecionado, para a análise, vislumbrassem uma nova forma de graduação do instrumento, de modo a mobilizarem, conceitualmente, aspectos matemáticos que, anteriormente, não estavam tão compreensíveis e formalizados. Com isso, durante o labor conjunto entre discentes e docente, pôde-se identificar processos de objetivação, que permitiram-lhes revelar a consciência, saberes que, antes, só se apresentavam separadamente. Palavras-chave: Articulação de saberes geométricos com trigonométricos; Fabricação da balhestilha; Potencialidades didáticas que advêm de um texto histórico; Aspectos metodológicos da Teoria da Objetivação; Interface entre história e ensino de matemática.</span></div> |