Investigação das alterações eletrofisiológicas do gânglio nodoso de ratos diabéticos induzidos por estreptozotocina no período neonatal e adulto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Avelino, Francisco Alan Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83008
Resumo: <div style="">O Diabetes Melittus (DM) é uma doença que atinge grande parte da população mundial tendo como complicação mais prevalente a neuropatia. Dados de 2015 do Ministério da Saúde em parceria com o IBGE, mostraram que o diabetes atinge 9 milhões de brasileiros, o que corresponde a 6,2% da população adulta. Dentre as neuropatias, a neuropatia autonômica diabética (NAD) pode causar danos fatais ao paciente, no entanto ela vem sendo muito pouco estudada. Sabendo que o DM provoca diversos efeitos danosos a saúde dos pacientes, principalmente danos no sistema nervoso, o presente estudo teve como objetivo classificar os neurônios do gânglio nodoso, investigar as alterações provocadas pelo DM e investigar em qual modelo animal de indução ao diabetes é mais afetado por essa patologia. Para isso, utilizamos dois modelos de animais: adulto e neonatal. Foram utilizados ratos Wistar que foram, aleatoriamente, divididos em dois grupos: controle e diabético. Para a indução do DM, modelo adulto, foi utilizada estreptozotocina (STZ) na dose de 65 mg/kg via i.p. (machos com massa entre 180/200g e fêmeas entre 160/180g) para os animais do grupo diabético, enquanto o grupo controle recebeu apenas uma injeção de citrato de sódio (veículo da STZ) via i.p. Já para a indução do DM modelo neonatal, foi aplicada, no quinto dia de vida, uma injeção de STZ na dose de 120 mg/kg via i.p. para os animais do grupo diabético, enquanto os animais do grupo controle recebeu uma injeção de citrato de sódio, também no quinto dia de vida. Foi utilizada a técnica do microeletrodo intracelular para investigar as respostas nas propriedades elétricas da membrana dos neurossomas do gânglio nodoso. Os nossos resultados mostraram que a classificação que utiliza o padrão de disparo se mostrou mais eficiente para verificar as alterações provocadas pelo DM, e que as alterações provocadas por essa patologia afetam, principalmente, os neurônios do tipo adaptativo, classificados de acordo com o padrão de disparo, do modelo neonatal de indução ao DM.&nbsp;</div><div style="">Palavras-chave: Diabetes Mellitus. Neuropatia Autonômica Diabética. Gânglio Nodoso. Eletrofisiologia.</div>