Insercao do Portador de Deficiencia no Mercado de Trabalho em Fortaleza: Um Estudo de Caso...

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Pinheiro, Tania Maria Quinto Barros
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=31599
Resumo: A integraçao das pessoas portadoras de deficiencia no processo produtivo e um dos maiores obstaculos para a sua inclusao social. Ha ainda preconceitos em relaçao a sua capacidade contributiva em um conceito competitivo que hoje orienta o mundo empresarial. Essa restriçao esta vinculado ao desconhecimento acerca das possibilidades do portador de deficiencia de se inserir como agente ativo do processo de produçao, desde que lhe sejam dadas as oportunidades de desenvolvimemnto de todo o seu potencial. Um dos objetivos da pesquisa e analisar e discutir criticamente como ocorre a integraçao do portador de deficiencia no mercado de trabalho que historicamente sofre, alem dos limites do proprio corpo, as barreiras sociais de um processo continuo de exclusao. Em muitos aspectos, a vida do portador de deficiencia nao e diferente das demais pessoas, possui momentos de alegria e de tristeza, derrotas e conquistas, em outras palavras, bons e maus momentos, mas se diferenciam em uma particularidade, são vitimas constantes de preconceitos e discriminaçoes. Claro que isso nao e um fenomeno moderno e tambem localizado apenas no Brasil ou paises pobres. A metodologia aplicada e qualitativa, pois ha perguntas abertas e fechadas. O grande entrave da inserçao e manutençao do portador de deficiencia no mercado de trabalho esta: a) na carencia de qualificaçao profissional; b) na carencia dos sistemas de habilitaçao e reabilitaçao e c) na falta de estimulos economicos que facilitam a sua contrataçao pelas empresas. Na adoçao de medidas que visem integrar os portadores de deficiencia, pode-se identificar dois grupos, uns que entendem que o tratamento juridico e suficiente para sanar o problema e outros que defendem o tratamento economico. Conclui-se que nao parece ser que o portador de deficiencia ainda esta fora do mercado de trabalho por ausencia ou deficiencia de um tratamento legal, mas sim por problemas de açoes concretas de habilitaçao e reabilitaçao eficientes e de estimulos economicos que facilitam a sua contrataçao pelas empresas.