Sindrome de Burnout em Fisioterapeutas Hospitalares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Nogueira, Tatiana Sales
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=47542
Resumo: Essa pesquisa enfoca a síndrome de Burnout como conseqüência do estresse crônico laboral. O objetivo foi verificar a prevalência da síndrome e de suas sub-escalas esgotamento emocional (EE), despersonalização (D) e realização pessoal (RP) e investigar os possíveis fatores associados em profissionais fisioterapeutas que trabalham em hospitais. Os recursos metodológicos utilizados foram o Maslach burnout Inventory (MBI) e um questionário sócio-demográfico e ocupacional, que foram aplicados em hospitais públicos e privados da cidade de Fortalea-ce dos 7,4% da Síndrome de Burnout e 84% da amostra propensa a desenvolver a síndrome. Identificou-se relação do burnout com fisioterapeutas com menos de 30 anos (p=0,046), profissionais que atendem mais de 10 pacientes (p=0,049) profissionais com menos de 11 anos de profissão (p=0,003), trabalhar exclusivamente em hospital privado (p=0,017) e dor osteo-muscular crônica (p=0,001). Verificou-se associação de esgotamento emocional (EE) com profissionais com menos de 30 anos (p=0,004), profissionais com menos de 11 anos de profissão (p=0,003), considerar a profissão estressante (p=0,000), enquanto que atuar em apenas hospital publico (p=0,003) e ser exclusivamente funcionário publico (p=0,000) mostraram ser baixo fator de risco ao EE. Com relação à despersonalização (d), observou-se relação com sexo masculino (p=0,041), profissionais com menos de 30 anos (p0, 017), estresse (p=0,032), trabalhar exclusivamente em h os pita l privado (p=0,006) e ser exclusivamente profissional terceirizado (p=0,007). No que diz respeito à realização pessoal (RP), constatou-se relação com o fato de trabalhar apenas em um hospital (p=0,026) e fisioterapeutas que só tem a fisioterapia hospitalar como fonte de renda (p=0,046). Considera-se necessário a continuidade de pesquisas relativas à síndrome de burnout em fisioterapeutas, possibilitando o aprofundamento das abordagens que conduzem a soluções da problemática no contexto laboral brasileiro. Palavras-chave: Síndrome de Burnout, Doenças ocupacionais, etresse psicológico.