Controle térmico de recém-nascido prematuro: uso da membrana semipermeável como recurso tecnológico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, Wandra Camila Penaforte da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83359
Resumo: <div style="">A hipotermia é um dos problemas clínicos que compromete a estabilização hemodinâmica do recém-nascido essencialmente, dos bebês prematuros. A termorregulação é uma função fisiológica intimamente relacionada com a transição e sobrevivência dos recém-nascidos. Uma das características do prematuro é a imaturidade da pele e como consequência tem-se a perda transepidérmica de água, a qual se intensifica na ocorrência de lesões de pele, rompendo assim a barreira cutânea contra a evaporação. Dentre os mecanismos para prevenir tais lesões, utiliza-se a membrana semipermeável. O objetivo do estudo foi analisar a eficácia da membrana semipermeável e incubadora aquecida e umidificada para a prevenção de hipotermia em recém-nascidos prematuros. Trata-se de um ensaio clínico randomizado, com cegamento em dois braços. Realizado em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal da Maternidade-Escola Assis Chateaubriand em FortalezaCeará, Brasil. Participaram 61 prematuros com idade gestacional &#8804; 34 semanas gestacional, peso &#8804; 1500 gramas, separados em grupo controle e intervenção. A coleta ocorreu de julho a novembro de 2016, registrando-se as observações em um formulário. Os preceitos éticos e legais foram respeitados de acordo com a Resolução 466/12, tendo sido aprovado sob número 1.626.923. Os resultados mostraram que em relação ao peso, no grupo controle foram 12 os RN hipotérmicos desses, àqueles que têm entre 1000-1500g foram em quantidade superior. Quanto à idade gestacional, houve relevância estatística ao se comparar o grupo controle ao de intervenção, representada pelo valor de p (p de 0,004). Em relação às médias de temperatura nos três turnos, têm valores próximos, no entanto, os prematuros do grupo intervenção teve estabilização mais rápida da temperatura corporal quando relacionado ao grupo controle, a partir do primeiro dia de vida. Os recém-nascidos que receberam a membrana semipermeável conseguem ter menor variação na temperatura corporal. Ao comparar a temperatura do controle no primeiro dia manhã com o período da tarde, há uma melhora no valor da temperatura do prematuro, mostrando que a membrana é importante nesse processo de estabilização da temperatura corporal. Os resultados desse estudo mostraram que a utilização da membrana semipermeável como instrumento para a prevenção de hipotermia foi válida, indicando que quando aplicada logo após o nascimento, ajuda na estabilização da temperatura corporal de prematuros. 6 Palavras-chave: Recém-Nascido. Enfermagem. Hipotermia. Umidade. Membrana. Pele&nbsp;</div>