Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Sá, Évila Cristina Vasconcelos de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83125
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Resumo: |
<div style="">Esta pesquisa se situa no campo da História da Educação e se debruça sobre o estudo da vida de Henriqueta Galeno (1887-1964), uma educadora que atuou no cenário patriarcalista da primeira metade do século XX, destacando-se pela dedicação à literatura e ao feminismo. O objetivo foi biografá-la com ênfase na sua formação e práticas educativas. Utilizou pesquisa documental para coleta de fontes primárias - jornais Diário Carioca (1931 a 1936), Jornal do Recife (1931); Diário Oficial do Estado do Ceará (1914); bem como compêndios produzidos pela biografada - Henriqueta no Congresso Feminista, Na Academia Carioca de Letras e No Centro Cearense (1932), uma obra póstuma intitulada de Mulheres Admiráveis (1965) e fotografias do Arquivo da Casa Juvenal Galeno, também foram consideradas como fontes. As análises fundamentaram-se teoricamente em Loriga (2011), Machado (2010), Perrot (1988), Telles (2013), Ponte (2001), Freyre (2004) e Borges (2006), dentre outros. Constatou-se que Henriqueta Galeno era advogada que atuou como educadora, foi a primeira professora do Liceu do Ceará bem como inspetora do Ensino Secundário na primeira metade do século XX. Dedicou-se não apenas à educação formal, pois constituiu uma expressiva participação na gênese e desenvolvimento do movimento feminista cearense, cujo ápice foi representado no 2º Congresso Internacional Feminista, no Rio de Janeiro, em 1931. Além da causa feminista, Henriqueta tornou-se beletrista e intelectual, fundando, em homenagem ao seu pai Juvenal Galeno, o Salão Juvenal Galeno, tombado pelo IPHAN e administrado pela Secretaria de Cultura do Ceará. Este local foi um irradiador da cultura cearense por sediar reuniões, saraus literários, bem como a Ala Feminina - fundada em 1936 e ainda em funcionamento. Devido a sua atuação intelectual e social, não contraiu casamento nem deixou descendência, vindo a falecer em 1964. Palavras-chave: Henriqueta Galeno. História da Educação. Biografia. Feminismo.</div> |