Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Emanuel Adenilton Teixeira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=113667
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Resumo: |
Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P.Queiroz é popularmente conhecida como pau-ferro ou jucá, sendo amplamente na medicina popular. O objetivo desta pesquisa foi investigar os efeitos neurocomportamentais, neuroquímicos e histopatológicos do extrato polissacarídico da casca de Libidibia ferrea (EP-Lf) no sistema nervoso central (SNC) em camundongos. Animais foram tratados com salina por via intraperitoneal (i.p.), EP-Lf (1, 3, 9 ou 27 mg/kg, i.p.), Diazepam (DZP) (1 ou 2 mg/kg, i.p.) ou Imipramina (IMP) (10 mg/kg, i.p.). Os animais foram submetidos a testes comportamentais 30 minutos após a administração da EP-Lf. No Teste de Campo aberto, todas as doses promoveram diminuição significativa no número de travessias. No número de elevações, apenas os animais tratados com o EP-Lf nas doses de 9 e 27 mg / kg apresentaram diminuição significativa. No teste da placa perfurada, apenas o grupo que utilizou a dose de 27 mg / kg resultou em redução significativa do número de mergulhos. Em relação ao tempo de mergulho, todas as doses do extrato resultaram em diminuição significativa. No Teste do Labirinto em Cruz Elevado (LCE), todos os grupos que utilizaram as doses do EP-Lf, apresentaram redução significativa do número de entradas nos braços abertos (NEBA) e tempo de permanência nos braços abertos (TPBA). Em relação ao tempo de permanência nos braços fechados (TPBF), apenas a dose de 27 mg / kg promoveu aumento significativo. No teste de suspensão pela cauda, de forma significativa, apenas a dose de 27 mg / kg promoveu aumento no tempo de imobilidade em relação ao grupo controle. Na indução da convulsão, os animais foram tratados com salina (i.p.), EP-Lf (1, 3, 9 ou 27 mg/kg, i.p.) ou DZP (1 mg/kg, i.p.). Após 30 minutos do tratamento, os animais receberam o Pentilenotetrazol (PTZ - 85 mg/kg, i.p.). Para a análise histopatológica, os animais foram tratados com salina ou EP-Lf (27 mg/kg) e 30 minutos do tratamento, os animais foram induzidos utilizando o PTZ. O Flumazenil (FLU - 2,5 mg / kg) foi usado para avaliação de mecanismo. Na convulsão induzida pelo PTZ, apenas o grupo que utilizou a dose de 27 mg / kg apresentou aumento na latência de convulsão e latência de morte. O uso de FLU reverteu o efeito do EP-Lf, tanto na latência de convulsão quanto na latência de morte. Nos hipocampos corados com hematoxilia e Eosina (HE), observou-se tendência a redução de núcleos picnóticos no grupo tratado com o EP-Lf. Demonstrou-se o efeito antioxidante do EP-Lf por meio do aumento significativo no conteúdo de glutationa reduzida (GSH) e diminuição do malondialdeido (MDA), em todas as doses testadas. Conclui-se que o EP-Lf apresentou efeito inibitório do SNC, neuroprotetor contra convulsões induzidas por PTZ, sem diferença no número de neurônios negros. O FLU reverteu o efeito do EP-Lf, o que sugere um possível efeito gabaérgico do extrato. |