Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Paiva, Antônia de Maria Gomes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=97521
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Resumo: |
A violência obstétrica é um problema de saúde pública que gera graves consequências para as mulheres, havendo a necessidade de minimizar sua ocorrência. Assim, este trabalho objetivou apreender as representações sociais de puérperas e profissionais a respeito da violência obstétrica. Estudo exploratório, com abordagem multimétodo, orientado pela Teoria das Representações Sociais. A realização da pesquisa aconteceu em duas maternidades públicas, uma localizada no interior e outra na região metropolitana de Fortaleza, no estado do Ceará, no período de novembro de 2018 a janeiro 2019. Participaram da pesquisa 28 profissionais e 283 puérperas, utilizando-se, para a coleta de dados, Teste de Associação Livre de Palavras, com os estímulos indutores parto, ser cuidada no parto/cuidar no parto e maus tratos no parto e entrevista semiestruturada. As informações, do TALP foram transcritas e processadas com o suporte do software Tri-Deux-Mots versão 5.1 e analisadas a partir da correspondência fatorial. As obtidas através da entrevista semiestruturada foram processadas pelo software IRAMUTEQ. A faixa etária predominante em puérperas foi a de 20 a 35 anos, com maioria vivendo em união estável, sem trabalho remunerado, e sendo católicas. Os profissionais, enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos, atuavam na profissão há mais de dois anos. O conteúdo das evocações referentes às puérperas revelou forte caráter social e da experiência pessoal para a formação das representações sociais, enfatizando aspectos do relacionamento interpessoal como os principais fatores ligados à violência obstétrica. Os profissionais possuem visão abrangente da violência obstétrica, porém, enfatizam aspectos técnicos. Após a Classificação Hierárquica Descendente, pelo software IRAMUTEQ, do corpus dos profissionais emergiram quatro classes, denominadas da seguinte forma: classe 1- Importância da empatia no enfrentamento da violência obstétrica. Classe 2- Violência verbal e psicológica. Classe 3- Práticas não recomendadas. Classe 4: Assistência de baixa qualidade e estratégias para mudança do cenário do parto. Quanto às puérperas, emergiram seis classes: classe 1- Pontos marcantes da internação. Classe 2- O que precisa melhorar no atendimento. Classe 3- Como avaliam o atendimento recebido Classe 4- Percepção dos maus tratos Classe 5- Acesso à maternidade. Classe 6: Cesariana como solução. Destaca-se que a violência obstétrica encontra apoio e é disseminada em atitudes fortemente atreladas às práticas utilizadas nas maternidades, incorporadas e reproduzidas ao logo de anos, podendo ser imperceptíveis, mas, sempre criando sequelas. Palavras-chave: Violência Obstétrica. Parto. Parto Humanizado. Enfermagem |