Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Araujo, Raianna Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=97534
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Resumo: |
<div>O Complexo Vegetacional da Zona Litorânea agrega todos os ambientes e fitofisionomias da região costeira do Brasil, incluindo desde plantas herbáceas até as arbóreas. Estes ecossistemas litorâneos sofrem grandes impactos ambientais devido a grande valorização socioeconômica destas áreas. O presente trabalho objetivou levantar as espécies de angiospermas presentes no Jardim Botânico de São Gonçalo do Amarante, no Parque Estadual Botânico do Ceará e no Campus Itaperi da Universidade Estadual do Ceará. Foram realizadas coletas entre os anos de outubro/2017 a abril/2019, através de caminhadas em períodos de seca e chuva. No Jardim Botânico de São Gonçalo do Amarante foram registradas 158 espécies, distribuídas em 121 gêneros e 58 famílias. As famílias mais representativas foram Fabaceae (29 spp.), Rubiaceae (12 spp.), Asteraceae (sete spp.), Euphorbiaceae (seis spp.), Myrtaceae (seis spp.), Convolvulaceae (cinco spp.), Malvaceae (cinco spp.), Turneraceae (cinco spp.) e Verbenaceae (cinco spp.). O hábito mais representativo na primeira área de estudo foi herbáceo (33,5%), seguido por árvore (22,1%), arbusto (21,5%), subarbusto (12,6%) e trepadeira (10,1%). Dentre as espécies, 21,5% são endêmicas do Brasil, 12 spp. são consideradas novos registros para o Ceará. No fragmento de mata de tabuleiro do Campus do Itaperi da Universidade Estadual do Ceará foram registradas 160 espécies distribuídas em 128 gêneros e 49 famílias. As famílias mais representativas foram Fabaceae (27 spp.), Asteraceae (13 spp.), Convolvulaceae e Malvaceae (11 spp. cada), Rubiaceae e Poaceae (nove spp. cada) e Euphorbiaceae (oito spp). O hábito mais representativo foi o herbáceo (36,6%), seguido por subarbustivo e arbustivo (17,5% cada), arbóreos (16,2%) e trepadeiras (13,1%). Dentre o total de espécies 94,37% são nativas, 15,62% são endêmicas do Brasil e 5,62% são exóticas, 10 spp. estão na Lista Vermelha do Centro Nacional de Conservação da Flora e 30 spp. na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza. No Parque Estadual Botânico do Ceará foram registradas 295 espécies distribuídas em 193 gêneros e 73 famílias. As famílias mais ricas foram Fabaceae (51 spp.), Rubiaceae (25 spp.), Malvaceae (21 spp.), Poaceae (16 spp.), Asteraceae (14 spp.), Convolvulaceae (11 spp.), Euphorbiaceae (10 spp.), Cyperaceae (nove spp.), Turneraceae (oito spp.), Bignoniaceae e Boraginaceae (sete spp. cada), Myrtaceae e Solanaceae (seis spp. cada). O hábito mais representativo foi o herbáceo (29,6%), arbustivo (25,8%), subarbustivo (17,0%), trepadeiras (14,3%), arbóreo (12,6%) e palmeiras (0,7%). Dentre o total de espécies 92,85% são nativas, 26,19% são endêmicas do Brasil e 6,12% são exóticas, 15 spp. são consideradas novas ocorrências para o Estado do Ceará, 14 spp. estão na Lista Vermelha do Centro Nacional de Conservação da Flora e 67 spp. na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza. Podemos concluir com o presente estudo que as áreas estudadas apresentam grande biodiversidade de espécies, algumas sendo típicas de áreas costeiras e de outros tipos vegetacionais, confirmando que estas áreas possuem grande importância para manutenção da biodiversidade do litoral cearense.</div><div><br/></div><div>Palavras-chave: Biodiversidade. Conservação. Ecossistema. Flora.<br/></div> |