Brasil e Estados Unidos no contexto da “Guerra Fria” e seus subprodutos: Era Atômica e dos Mísseis, Corrida Armamentista e Espacial, 1945-1960

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: ROLIM, TÁCITO THADEU LEITE
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Uff
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=86548
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">O período entre 1945 a 1960 representa um momento marcante na consolidação da então</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">chamada “Guerra Fria”. Foi neste período que se consolidaram as armas atômicas – e</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">posteriormente as termonucleares – como instrumentos a serem utilizados na “iminente”</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Terceira Guerra Mundial: neste processo, surgiram os subprodutos da “Guerra Fria”, como a</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">“Era Atômica e dos Mísseis” e a “Corrida Espacial e Armamentista”, que reforçam e são</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">reforçados por ela. Por um lado, as armas nucleares e seus vetores eram desenvolvidos,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">projetados, testados, aperfeiçoados e operacionalizados, o que significou aumento no poder</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">destrutivo de tais armas e na capacidade dos vetores de “entregá-las” no alvo. Por outro lado,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">quanto mais isso era feito, mais claro ficava que as armas nucleares não poderiam ser</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">utilizadas sem que isso significasse a destruição de todo o planeta, de capitalistas, de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">comunistas e todo o entremeio. A percepção desta capacidade não apenas diminuiu a</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">temperatura da “Guerra Fria” entre o sistema bipolar, mas também mostrou a relativa</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">inutilidade das armas nucleares. Assim, é o componente estratégico (técnico-militar) – as</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">armas nucleares – que manteve “fria” a “Guerra Fria”, e é ele que empresta sentido ao</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">conceito; e não o componente político-ideológico (capitalismo versus comunismo). O</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">objetivo desta tese de doutorado é partir do conceito revisitado de “Guerra Fria” e então</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">investigar o papel desempenhado por ele – e por seus subprodutos – no Brasil no período de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">1945-60, e então entender como se processou a perda de importância estratégica do Brasil e</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">de toda a América Latina no pós-guerra. Objetiva-se analisar também a utilidade de um dos</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">mecanismos de internalização daquela perda – a “barganha atômica” – durante o pós-guerra</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">pelos nacionalistas, comunistas, “entreguistas”, dentre outros; bem como a postura destes</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">mesmos agentes históricos diante do renascimento estratégico brasileiro de fins da década de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">1950, quando a ilha de Fernando de Noronha foi cedida para os Estados Unidos. A pesquisa</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">revelou que os minérios atômicos não pareciam um bom instrumento de barganha no processo</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">de reversão da perda estratégica. Revelou ainda que o melhor instrumento de barganha do</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Brasil desde a Segunda Guerra Mundial – a ilha de Fernando de Noronha – foi desperdiçado e</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">/ ou subutilizado pelo governo brasileiro. A forte aderência ao componente ideológico criada</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">pela historiografia no conceito de “Guerra Fria” – e ainda hoje observada – faz com que não</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">se perceba que o elemento crucial dele são as armas atômicas e termonucleares (ou o “foco</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">irradiador da ‘Guerra Fria’”).</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave:</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Relações políticas Brasil-Estados Unidos - “Guerra Fria” - Armas atômicas e termonucleares.</span></font></div>