INFLUÊNCIA DE MARCADORES DE ADIPOSIDADENA SOBREVIDA DE MULHERES COM CÂNCER DE MAMA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: COSTA, SÂMIA LOPES DA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=97884
Resumo: <font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Introdução: O câncer de mama se apresenta como o tipo de câncer mais frequente entre as mulheres, respondendo por 25% de todos os cânceres.Estudos clínicos e epidemiológicos evidenciam a associação entre obesidade e risco de câncer de mama, onde o aumento no índice de massa corporal eleva o risco de recidiva e morte pela doença. Objetivo: Avaliar a influência dos marcadores de adiposidadena sobrevida de mulheres com câncer de mama.Métodos: Trata-se de um estudo observacional do tipo coorterealizado com 114 mulheres com câncer de mama, avaliadas em duas ondas: I. em 2011 e II.em 2017. Na onda I, avaliou-se mulheres com diagnóstico clínico recente e anatomopatológico de neoplasia maligna da mama, em estadiamento clínico - EC I, II, III, IV, sem doença metastática, sem outras neoplasias associadas e sem tratamento antineoplásico. Então, verificou-se o perfil sociodemográfico, o clínico, características do tumor, antropométrico, composição corporal e marcadores bioquímicos de obesidade no momento do diagnóstico. Seguiu-se na onda II com informações da sobrevida relacionadas aos desfechos (I. Viva sem câncer e II.Viva com câncer e morte por câncer) com as variáveis investigadas na onda I. Resultados: A sobrevida livre de doença (SLD) em 72 meses foi de 64,5% (IC95%: 61,2 – 67,8). As mulheres do grupo recidiva/morte, ao diagnóstico, apresentaram médias mais elevadas de % massa gorda - MG (37,3 ± 4,6) e leptina (38,2 ± 21,1). Em contrapartida no mesmo grupo denota-se médias mais baixas de % massa magra - MM (62,6 ± 4,6). Para o %MG, leptina e %MM observou-se significância estatística com valores de p=0,027, p=0,050 e p=0,026 respectivamente. As taxas de sobrevida foram maiores entre as participantes com EC mais baixo (67,5% de SLD; IC95% 64,5 – 70,6; p=0,000) e menores tamanhos de tumor (68,8% de SLD; IC95% 65,5 – 71,6; p=0,000).Conclusão:A adiposidade caracterizada pelo %MG elevado, %MM reduzido e hiperleptinemia no momento do diagnóstico contribuíram para pior desfecho no câncer de mama, assim como o estadiamento clínico elevado e tamanho de tumor maior influenciaram para uma pior sobrevida. Palavras-chave: Câncer de mama. Leptina. Adiponectina. Dano ao DNA. Sobrevida.</span></font>