Os Intelectuais em Gramsci: o Medico Como Intelectual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1991
Autor(a) principal: Fichera, Federico
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=9491
Resumo: O filosofo e o medico sao duas categorias profissionais bem distintas, com objetivos, praticas de pesquisa, “modos faciendi” proprios, caracteristicos, unicos.Contudo, ambos, o filosofo e o medico, sao em sua essencia “intelectuais”, nao raramente, encontramos que foram filosofos de renome. Basta lembrar homens como Sexto Empirico, Cornelio Agripa de Nettesheim, Paracelso, Jeronimo Cardano de Paiva, Maimonides, Avicena, Averrois e, mais recentemente, Sigmund Freud, o reconhecido e genial fundados da psicanalise.O medico deve ser considerado pela sociedade como um verdadeiro intelectual, alias, e indispensavel que ele proprios se considere e seja um intelectual, um filosofo, “um amigo da sabedoria”, e como tal, se situe frente a si mesmo e a sociedade.Esta postura permitira que ele possua e aplique na sua vida profissional, social e politica, aquela “consciencia” que dar-lhe-a finalidade, consistencia, propulsao, criatividade, o sentido critico do ser, de viver para si e para os demais homens, e para o mundo material e espiritual.Deste modo possuira uma plena consciencia social, politica e humana. Devera passar a possuir um espirito “humanista”, perdido no materialismo espurio, amorfo, sem consistencia e mortal para as qualidades “espirituais” e “humanas” que devem nortear um “homem”.Devera encarar um novo espirito “renascentista” para um genero humano submerso num desenfreado e humilhante sexismo, edonismo, materialismo abjeto, irracional e destrutivo, egocentrismo alienante.Podera, portanto, o medico ser um intelectual “tradicional” desenvolver essa funcao sob formas variadas e bem distintas – ou podera ser um intelectual “organico”, tal como na visao marcante e revolucionaria do filosofo maxista italiano Antonio Gramsci.Sendo um intelectual organico, o “medico-filosofo” contribuira – ativa e concretamente – estando em intimo contacto, contacto este efetivo e vivificante, com todos os homens que compoem a comunidade, para a construcao de uma nova “sociedade”, onde todos os homens possam desfrutar plenamente o conhecimento, a justica, a liberdade e o amor.