Gramsci e os intelectuais orgânicos da classe trabalhadora: contribuição à educação na perspectiva da emancipação humana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Oliveira, Daniele Kelly Lima de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: www.teses.ufc.br
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/6030
Resumo: O presente trabalho dissertativo consiste em um estudo, à luz da ontologia marxiana-lukacsiana, da proposta de Gramsci, pensador marxista do século XX, sobre a formação de intelectuais orgânicos da classe trabalhadora e sua contribuição à educação na perspectiva da emancipação humana – proposta antagônica à atual formação do educador num cenário de crise estrutural do capital, em que a formação das consciências entorpecidas vem se configurando cada vez mais como um mecanismo de controle da classe trabalhadora, num momento histórico em que esse sistema joga sobre a humanidade a possibilidade de sua própria destruição. Nesse sentido, recompomos a biografia e contexto histórico no qual Gramsci viveu, num esforço de melhor compreensão da elaboração de seu pensamento, especialmente um estudo sobre o processo de unificação italiana, a partir do qual, o filósofo italiano trata das categorias: hegemonia, bloco histórico e intelectuais orgânicos. Contamos ainda com uma exposição sobre a base marxista de Gramsci, que lhe permite pensar uma educação omnilateral na perspectiva da emancipação humana. Na elaboração deste trabalho, lançamos mão do pensamento de Marx e Engels (2007), no Manifesto Comunista, leitura considerada por Gramsci de fundamental importância para o despertar da consciência da classe trabalhadora; Marx (1999), As teses sobre Feuerbach, e O Capital – livro I (2011). Contamos ainda com a obra de Gramsci em seus Escritos Políticos (2004), os Cadernos do Cárcere (2011), mormente os cadernos 12 e 11 e as Cartas do Cárcere (2005), bem como os intérpretes marxistas do pensamento de Gramsci como Manacorda (1990), Del Roio (2006), Coutinho (1999), Nosella (2010), Semeraro (2006) e Schlesener (1992), dentre outros.