Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Jaride Fialho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=109332
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Resumo: |
Esta pesquisa propôs traçar uma conjuntura de violência contra a mulher, na percepção das alunas da Educação de Jovens e Adultos na Escola Municipal Bárbara de Alencar, em Fortaleza-CE. Nesse sentido, por objetivos específicos, intentamos averiguar os meios de acesso a políticas públicas de proteção à mulher vítima de violência doméstica; explanar a conjuntura dos equipamentos públicos utilizados na proteção das mulheres no âmbito do município de Fortaleza; e avaliar as políticas públicas para mulheres no âmbito do Estado do Ceará. Para tanto, estabelecemos por metodologia a abordagem qualitativa, ao que assentimos a análise bibliográfica com as assertivas de Scott (1991, 1995, 2002), Cavalcanti (2007), Lugones (2008), Tartuce (2018), dentre outros(as) relevantes que discorrem sobre o gênero feminino, violência contra a mulher e demais conjunturas inerentes às supressões existentes em nossa sociedade contra as mulheres; e documental, com as categorias estabelecidas: violência contra a mulher; gênero feminino; políticas públicas para mulheres. E um segundo momento, a quantitativa, em que mensuramos os dados quantificáveis por meio de um questionário estruturado com trinta e sete perguntas fechadas de sim ou não. Nossa pesquisa se delimita na cidade de Fortaleza como lócus genérico, e a escola municipal Bárbara de Alencar como lócus específico para avaliarmos a violência contra a mulher na percepção das alunas da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Nesse contexto, os ciclos de violência são marcados por trágicas brigas e momentos românticos que tentam compensar a dor física e emocional causada na parceria, desse modo, o agressor consegue manter a parceira longe da polícia e usufruir de todos os benefícios de um relacionamento. Desse cenário, analisamos cinco tipos de violência, a psicológica, moral, sexual, patrimonial e física. Deste fato, é perceptível que o descaso da sociedade, principalmente da cultura machista, ainda é um fator que normaliza os vários tipos de violência existentes contra as mulheres. A exemplo do que citamos ao longo deste estudo, é o caso de pessoas que ainda relativizam a agressão sexual, psicológica, patrimonial e física, como se a mulher tivesse buscado um motivo que a fizesse merecer ser punida. |