Efeito Vasodilatador das Lectinas de Diocleinae Canavalia Gladiata e Canavalia Brasilienses

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Fontenele, Sabrina Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=53324
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">EFEITO VASODILATADOR DAS LECTINAS DE Diocleinae Canavalia gladiata e</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Canavalia brasiliensis – SABRINA RODRIGUES FONTENELE. Dissertação apresentada ao</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Mestrado Acadêmico em Ciências Fisiológicas, UECE, como pré-requisito parcial para</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">obtenção do grau de Mestre.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Lectinas são (glico)proteínas de origem não imune, que têm sido utilizadas no estudo da</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">inflamação, devido ao reconhecimento de resíduos de carboidratos presentes nas</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">membranas das células inflamatórias, através de seus domínios lectínicos. Lectinas da</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">subtribo Diocleinae apresentam alta similaridade estrutural. O papel da lectina de C.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">brasiliensis (ConBr) na inflamação já tem sido bastante explorado, mas pouco se sabe</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">sobre outras lectinas pertencentes ao mesmo gênero. Neste trabalho, foram investigados</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">efeitos vasculares in vivo e in vitro das lectinas de Diocleinae C. brasilienses e C. gladiata</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">(CgL) em modelos de edema de pata e contratilidade do músculo liso vascular utilizando</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">ratos Wistar (150-250g). Para investigação da atividade pró-edematogênica, as lectinas</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">foram injetadas (0,01; 0,1 e 1 mg/kg) por via s.c. intraplantar como estímulo. Em ambos, a</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">participação do domínio lectínico foi avaliada pela incubação da lectina, à 37° durante 30</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">min., com seu açúcar ligante maltose (0,1M). Para a avaliação do aumento de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">permeabilidade vascular induzido pelas lectinas de ConBr e CgL, os animais receberam as</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">lectinas (1mg/kg; s.c.) 30 min após a injeção de azul de Evans (25 mg/kg; e.v.), sendo</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">sacrificados 30 min após. A quantificação do extravasamento protéico foi feita por</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">espectrofotometria (A600 nm). No estudo do mecanismo da ação edematogênica das</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">lectinas, os animais foram tratados ½ ou 1h antes da lectina (1mg/kg; s.c.) com: L-NAME</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">(30mg/kg; e.v.), indometacina (5 mg/kg; s.c.), ácido niflúmico (30mg/kg; i.p.). Resultados</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">expressos como Média ± E.P.M. e analisados por ANOVA (p&lt;0,05 fixado para indicar</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">significância estatística). In vivo, as lectinas induziram edema de pata com extravasamento</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">de proteína. O edema da CgL e da ConBr, significante 32h após o estímulo, envolve a</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">participação de prostaglandinas, canais de cloreto e óxido nítrico (NO). A associação das</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">lectinas com seus açúcares ligantes revertem parcialmente seus efeitos. In vitro, a CgL</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">promoveu relaxamento em aorta com participação de NO, prostaciclina e fator</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">hiperpolarizante derivado do endotélio, enquanto no efeito da ConBr participam somente</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">prostaciclinas e NO. A participação da prostaciclinas e fator hiperpolarizante derivado de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">endotélio em respostas relaxantes de lectinas é inédita. Embora lectinas de Canavalia</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">apresentem similaridade estrutural, nós distinguimos diferenças na potência e nos</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">mecanismos da resposta inflamatória e relaxante, que poderia ser atribuída a alterações</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">discretas na estrutura primária das lectinas.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Lectina, Canavalia, inflamação, contratilidade, efeitos vasculares.</span></font></div>