EFEITO DO TRATAMENTO COM MELATONINA ASSOCIADA OU NÃO A INSULINA NO CONTROLE GLICÊMICO, NA ADIPOSIDADE CORPORAL E NA RESPONSIVIDADE À INSULINA NO TECIDO ADIPOSO DE RATOS DIABÉTICOS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: VASCONCELOS, RENATA PRADO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83259
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">VASCONCELOS, Renata Prado. EFEITO DO TRATAMENTO COM MELATONINA ASSOCIADA OU NÃO A INSULINA NO CONTROLE GLICÊMICO, NA ADIPOSIDADE CORPORAL E NA RESPONSIVIDADE À INSULINA NO TECIDO ADIPOSO DE RATOS DIABÉTICOS. 2013. Dissertação de Mestrado Acadêmico em Ciências Fisiológicas, Universidade Estadual do Ceará, 62p.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Diabetes mellitus é uma doença resultante da baixa sensibilidade à insulina ou insuficiência da célula beta pancreática ou da associação dos dois fatores. Animais diabéticos induzidos por estreptozotocina (STZ) durante o período neonatal no quinto dia de vida desenvolvem o quadro diabético clássico de hiperglicemia e hipoinsulinemia, e quando tratados com uma dose de melatonina diária melhora alguns distúrbios metabólicos causados pela diabetes. Neste estudo, foi investigado se o tratamento a longo prazo com melatonina e a sua associação com a insulina pode melhorar a hiperglicemia, a adiposidade corporal e a resistência à insulina nesse modelo de diabetes induzida no período neonatal por STZ. Após o desmame, os animais foram divididos nos seguintes grupos: grupo controle (C) - animais não diabéticos sem tratamento; grupo diabético (D) - animais diabéticos sem tratamento adicional; grupo melatonina (M) - ratos diabéticos tratados com melatonina (0,2mg/kg); grupo melatonina mais insulina (MI) - ratos diabéticos tratados com melatonina (0,2mg/kg) e insulina [0,5U/100 g às 8h e 1,0U/100 g as 16h]) e (I) – grupo somente insulina (na mesma dose). Quando adultos (12ª semana de idade) os animais foram sacrificados e os tecidos adiposos subcutâneos (SC), periepididimal (PE) e retroperitoneal (RP) foram retirados, pesados e os adipócitos dos coxins SC e PE foram isolados para medida do diâmetro e para avaliar a taxa de captação de glicose. Amostras de sangue foram coletadas para dosagens hormonais e bioquímicas. Tratamento com melatonina, associada à insulina, reduziu a hiperglicemia durante as 8 semanas de tratamento. No entanto, o tratamento com melatonina não conseguiu recuperar a deficiência de peso corporal. Os níveis de insulina, testosterona e leptina não foram completamente recuperados pelo tratamento com melatonina, associada ou não com insulina, enquanto que o tratamento com insulina recuperou níveis de leptina e testosterona. Somente o tratamento com insulina preveniu o hipogonadismo observado nos animais diabéticos. Finalmente, o tratamento com melatonina, associado ou não à insulina, melhorou a responsividade dos adipócitos à insulina dos animais diabéticos, como mostrado no teste de captação de glicose (SC e PE). Em conclusão, o tratamento com melatonina foi capaz de atenuar as anormalidades metabólicas neste modelo de diabetes, melhorando os perfis glicêmicos, adiposidade corporal e responsividade à insulina.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chaves: Diabetes. Melatonina. Tecido Adiposo.</span></font></div>