Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Linhares, Carla Ferreira Lima |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=113279
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Resumo: |
A audição é o caminho para a aquisição da linguagem. Uma preocupação diária nas séries iniciais, para professores e educadores, é vivenciar o ensino e a saúde na escola. O Processamento Auditivo Central (PAC) tem a ver como os indivíduos analisam as informações acústicas que são recebidas pela audição. O transtorno do PAC é derivado de déficits no processamento dos sinais acústicos, não referidos à perda auditiva e nem ao déficit intelectual. O objetivo deste estudo foi analisar a percepção dos professores da rede municipal de Sobral quanto à identificação dos sinais precoces do Transtorno do Processamento Auditivo Central (TPAC) e conhecer os impactos do TPAC na aprendizagem das crianças. Para isso, foi realizada uma pesquisa com 83 professores da rede pública do município de Sobral por meio de um questionário com perguntas fechadas pelo Google Forms. Após a análise dos dados, identificou-se que 51% dos professores apresentam um conhecimento mediano sobre o PAC, caracterizando como aquele que tem dificuldade de compreender as informações passadas pela professora; 73,5% dos entrevistados percebem que alguns alunos têm dificuldades de entender quando há barulho na sala de aula e que 89% dos estudantes têm atenção reduzida, perdendo facilmente a concentração, apresentando dificuldades na leitura e na escrita ou trocas de letras; 95,1% dos professores apontam que, se tivesse um aluno com TPAC, teriam a seguinte conduta: colocariam o aluno bem na frente da sala, falariam próximo a ele, certificando-se se ele está compreendendo o assunto abordado. Também foi identificado que os professores possuem pouco ou quase nenhum conhecimento sobre o tema abordado. Segundo este estudo, 61,4% dos professores nunca realizaram capacitação sobre Dificuldades de Aprendizagem, limitando as ações positivas com os estudantes que apresentam tais dificuldades. Concluiu-se que o estudo foi relevante para a discussão da temática no contexto escolar, pois identificou a necessidade de um maior conhecimento sobre o assunto entre os atores da escola, podendo auxiliar efetivamente nos processos de ensino-aprendizagem, principalmente no que se refere ao desempenho escolar. |