Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Benevides, Maria José Sousa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=16701
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Resumo: |
Este ensaio analisa os impactos da privatização sobre a subjetividade dos trabalhadores que a vivenciaram em suas empresas. Em virtude da magnitude das mudanças dela decorrentes, que atingem todo o sistema sócio-técnico da organização, a privatização foi tomada com uma das mais radicais das novas formas de organização social do trabalho, tendendo, por isto, a provocar radicais transformações, sobretudo, na subjetividade dos trabalhadores que a vivenciam. O estudo da subjetividade dos trabalhadores de ambientes privatizados teve como categorias essenciais de análise Trabalho e Subjetividade. A discussão desses temas se deu à luz do paradigma holístico, sendo que a categoria Trabalho foi analisada, principalmente, como elemento fundante da sociabilidade humana, enquanto o tema da Subjetividade foi discutido pela via da sua articulação com os conceitos de Sujeito ( pessoa regida pela pulsão formal) e de Mero Indivíduo (pessoa regida pela pulsão informal). A análise dos efeitos da privatização sobre a subjetividade dos trabalhadores foi realizada mediante o estudo do caso de uma empresa de telecomunicações pertencente ao antigo sistema nacional de telecomunicações, cuja privatização se deu em julho de 1998. A principal conclusão a que chagamos é de que os trabalhadores oriundos da extinta empresa estão fragilizados na sua identidade pessoal, profissional e coletiva, enfrentando a nova cultura organizacional à custa de grandes renúncias e sacrifícios de seus referenciais valorativos e, sobretudo, forjando nova subjetividade à base do individualismo, do egoísmo e do conformismo ante o controle e a exploração dos seus novos empregadores. |