Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Leite, Tereza Emanuelle Holanda Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=97349
|
Resumo: |
<div style="text-align: justify;">O programa de humanização do SUS tem provocado mudanças no cenário nacional com impactos também na rede de atendimento de urgência e emergência. Esta dissertação tem como objetivo compreender como a Política de Humanização nas Unidades de Urgência e Emergência é percebida pelos profissionais de saúde. A pesquisa consistiu em pesquisa bibliográfica, documental e de campo. A primeira priorizou autores como Bravo (1996, 1998, 2006,2009), Benevides e Passos (2005), Puccini e Cecilio (2004) e Silva (2017). No exame de fontes documentais, priorizouse: as Portarias do Ministério da Saúde atinentes ao tema, os Cadernos HumanizaSUS, a Política Nacional de Humanização, Acolhimento e Classificação de Risco nos Serviços de Urgência, e o Manual Instrutivo da Rede de Atenção às Urgências e Emergências no Sistema Único de Saúde. O trabalho de campo realizou-se na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) localizada no bairro Praia do Futuro, pertencente à Secretaria Executiva Regional II (SER-II), em Fortaleza, Ceará. Na pesquisa de campo realizou-se entrevista semiestruturada com roteiro pré-estabelecido e registro com gravador de voz, com 15 profissionais da Unidade, dentre eles médicos, enfermeiros, dentista e assistente social. Entre os resultados destacam-se que a Política Nacional de Humanização do SUS não está tão clara para todos os profissionais, os quais indicam como fatores prejudiciais para a humanização a elevada demanda de usuários, os fatores pessoais dos profissionais e dos usuários, a sobrecarga de trabalho e as condições de recursos materiais e humanos ofertados. Os profissionais pontuaram que em um atendimento humanizado o paciente necessita ser visto no todo, sendo priorizado o respeito e o ouvir o outro. Os entrevistados apontaram a necessidade de atividades de capacitação e cursos de atualização na temática para melhoria do desenvolvimento do processo de humanização em uma Unidade de Urgência e Emergência. Concluise que os profissionais possuem dificuldades nos princípios e diretrizes propostas pela Política Nacional de Humanização, no entanto sabem compreender a importância de um atendimento humanizado e sua interferência no processo de recuperação do paciente. Palavras-chave: Políticas Públicas. Serviços de Saúde. Humanização da Assistência. Política Nacional de Humanização. Emergências.</div> |