Desafios do acolhimento com classificação de risco no contexto da rede de atenção à saúde em unidade de pronto atendimento em Fortaleza-CE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, Luciana Maria Nascimento da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=82939
Resumo: <div style="">Esta dissertação tem como objetivo compreender o dispositivo acolhimento com classificação de risco no contexto da Política Nacional de Humanização e da rede de saúde, comparando sua operacionalização com o que é proposto pelo Ministério da Saúde (MS), e identificando os principais desafios. A metodologia consistiu em pesquisa bibliográfica, documental e de campo. A primeira priorizou autores como Castells (2000), Merhy (1999), Scherer-Warren (1995), Fleury e Ouverney (2007) e Portugal (2007). No exame de fontes documentais, priorizou-se: as Portarias do Ministério da Saúde (MS) atinentes ao tema, os Cadernos “HumanizaSUS”, a “Política Nacional de Humanização”, “Acolhimento e Classificação de Risco nos Serviços de Urgência”; e o “Manual Instrutivo da Rede de Atenção às Urgências e Emergências no Sistema Único de Saúde”. O trabalho de campo realizou-se na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) localizada no bairro Conjunto Ceará, pertencente à Secretaria Executiva Regional V (SER-V), em Fortaleza, Ceará. Na pesquisa de campo realizou-se: a) observação flutuante que, segundo Pétonnet (2009, p. 102), consiste em deixar a atenção “flutuar” de modo que as informações cheguem ao pesquisador “sem a priori até o momento em que pontos de referência, de convergências, apareçam e propiciem a descoberta das regras subjacentes”; e b) entrevista semiestruturada com roteiro pré-estabelecido, mas possibilitando a livre expressão dos entrevistados (profissionais e usuários). Entre os resultados destacam-se que a dinâmica da rede de saúde é bem mais compreendida no contexto da concepção de sociedade em rede que se define como forma de organização social, de Estado ou da sociedade, intensiva em tecnologia de informação; profissionais qualificados que realizam o acolhimento com classificação de risco, porém não parecem perceber que seus serviços estão integrados a uma rede pensada segundo a proposta do MS; ressignificações com base nas demandas dos usuários que não estão dentro dos parâmetros de atendimento da UPA, os quais são atendidos e classificados na “cor branca” que não faz parte do Protocolo de Manchester. Conclui-se que há aproximações com o proposto pelo referido ministério, como também ressignificações por parte de profissionais quando se trata da efetivação do acolhimento.&nbsp;<span style="font-size: 10pt;">Palavras-chave: Política de saúde. Rede de Saúde. Política Nacional de Humanização. Acolhimento com classificação de risco.</span></div>