Analise da Implantacao e Operacionalizacao dos Comites de Prevencao do Obito Infantile Fetal no Esta

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Araujo, Luciana Barreto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=75146
Resumo: Objetivou-se analisar a implantação e operacionalização dos Comitês de Prevenção <br/>do Óbito Infantil e Fetal no Estado do Ceará. Estudo descritivo, de abordagem <br/>quanti-qualitativa realizado nos dezoito municípios prioritários para redução da <br/>mortalidade infantil no Estado e no Comitê Estadual de Prevenção do Óbito Infantil e <br/>Fetal. A amostra foi composta por 20 pessoas, sendo 18 representantes de cada <br/>Comitê Municipal e/ou Regional e 02 representantes do Comitê Estadual. Utilizou-se <br/>da Triangulação de Métodos com aplicação de três técnicas de coleta de dados: <br/>checklist para levantamento sobre a existência e os registros dos comitês, aplicação <br/>de questionário e entrevista semi-estruturada. Os dados quantitativos foram <br/>apresentados em tabelas (frequências relativa/absoluta). Na abordagem qualitativa <br/>optou-se pela triangulação de métodos, que envolve a combinação e o cruzamento <br/>de múltiplos pontos de vista, visão de vários informantes e emprego de uma <br/>variedade de técnicas de coleta de dados e utilizou-se a análise de Conteúdo de <br/>Bardin. Os resultados apontam que 17(94%) municípios implantaram comitê de óbito <br/>materno infantil e 01 município apenas não possui comitê. Observou-se que após a <br/>implantação dos manuais direcionados ao funcionamento dos comitês de óbito <br/>infantil, publicados pelo Ministério da Saúde, respectivamente nos anos de 2004 e <br/>2009, registrou-se um incremento na implantação dos mesmos. Com relação aos <br/>documentos de formalização, 13(72%) comitês foram oficializados através de <br/>portaria. As principais estratégias para implantação destes comitês foram reuniões <br/>de sensibilização e convocação pela gestão municipal e regional. Verificou-se que <br/>os comitês apresentam fragilidades estruturais, técnico-operacionais e políticas, que <br/>podem comprometer seu papel na redução da mortalidade infantil. O estudo aponta <br/>ainda, deficiência na realização da vigilância do óbito. Faz-se necessário, para tanto, <br/>a superação destas dificuldades para o fortalecimento destes comitês. Concluiu-se <br/>que o estudo traz dados relevantes sobre a importância da estratégia dos comitês de <br/>prevenção do óbito infantil e fetal como instrumentos de gestão para o <br/>redirecionamento das políticas públicas de saúde materno infantil. <br/>&nbsp;<br/>Palavras-chave: Mortalidade Infantil, Comitês de Prevenção do Óbito Infantil, <br/>Vigilância do Óbito. <br/>&nbsp;