Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Araripe, Marcio Gomes de Alencar |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=88051
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Resumo: |
A pele e as mucosas representam as principais barreiras mecânicas do organismo, desempenhando a função de defesa contra agressões e patógenos. Qualquer interrupção na continuidade destes epitélios predispõe a um dano que culmina em um processo inflamatório seguido de reparo tecidual. Problemas dentários e uso de embocaduras em equinos causam, frequentemente, lacerações bucais, com consequente dor e alteração da biomecânica da mastigação. Por outro lado processo cicatricial pode ser comprometido prejudicando o retorno à homeostase. Lippia sidoides Cham. fornece um óleo essencial, enquanto Cucurbita pepo é fonte de ácidos graxos insaturados as quais apresentam atividades anti-inflamatória, antioxidante e papel modulador do processo cicatricial. Neste sentido objetivou-se avaliar o potencial de cicatrização do óleo essencial de L. sidoides e do óleo vegetal oriundo de C. pepo sobre o processo de cicatrização na pele e na mucosa oral de equinos. Foram avaliados 27 equinos, sem raças definidas, com escore corporal 5 de 9. Nenhum dos animais apresentava histórico de tratamento odontológico prévio. Inicialmente os animais foram analisados quanto aos parâmetros hematológicos e do estresse oxidativo sistêmico. Avaliação da cavidade oral e análise histológica das lesões quanto as lesões foram visualizadas e fragmentos teciduais foram obtidos para análise histológica. Os parâmetros teciduais para remodelação da mucosa foram analisados seguindo-se os critérios, ausente (-), leve (+), moderada (++) e intenso (+++). O protocolo experimental foi aprovado pelo Comitê de Ética para Uso de Animais da Universidade Estadual do Ceará (09232603-0/70). Os parâmetros do hemograma não sofreram variações significativas e os níveis de óxido nítrico medidos pelo nitrito e a atividade da glutationa peroxidase permaneceram inalterados por 29 dias. Os animais apresentavam pontas de esmalte dentário e lesões nas bochechas as quais eram compatíveis histologicamente com lesões recentes ou reincidentes. Foram verificadas pontas dentárias que foram corrigidas após a intervenção odontológica cujas lesões vestibulares curaram-se espontaneamente e os animais apresentaram ganho significativo (P<0.05) 30 dias após o tratamento dentário. Efeitos do óleo essencial de L. sidoides sobre a cicatrização da mucosa jugal de equinos por excisão cirúrgica, através da avaliação de parâmetros histológicos e imunohistoquímicos. O colutório a base de OELS induziu uma resposta inflamatória com aceleração da reorganização do colágeno, favorecendo assim a reepitelização nos ferimentos induzidos na mucosa oral. Vale ressaltar que o ferimento na mucosa oral cicatriza mais rapidamente que o ferimento cutâneo. Os mecanismos exatos de cura do ferimento bucal ainda estão a ser revelados. Neste aspecto, o uso do EOLS mostrou-se um forte promissor nas 7 terapias mucosas, pois não houve retardo no processo cicatricial. O óleo fixo de C. pepo, por sua vez, modula a resposta imune-inflamatória e o reparo cutâneo, sugerindo potencial terapêutico sobre o sistema imune da pele. <div>Palavras-chave: Equus caballus. Lippia sidoides. Cucurbita pepo. Barreira epitelial. Cicatrização.</div> |