O perfil do bacharel em turismo na cidade de Fortaleza

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Auip, Milena Reis
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=86960
Resumo: Este relatório dissertativo abrangeu estudos sobre o perfil dos bacharéis em turismo na cidade de Fortaleza no ano de 2007. Discorreu sobre o perfil profissional desejável do bacharel em turismo, com base nas expectativas dos empregadores das empresas do setor. Objetivou verificar se o perfil profissional dos egressos dos cursos de turismo de Fortaleza corresponde ao desses profissionais, almejáveis pelos empregadores turísticos locais. Este trabalho pode ser definido sob o prisma metodológico como um estudo de caso da educação em Fortaleza sobre as expectativas do mercado e as propostas educacionais nesta cidade. Pode-se afirmar com esta pesquisa que os bacharéis em turismo estão tendo durante sua formação uma visão generalista, como é citado nas Diretrizes Curriculares Nacionais, e os pontos que mais apareceram nos objetivos gerais foram: ética, empreendedorismo e sustentabilidade. Foi identificado nesta pesquisa o fato de que as instituições de ensino superior pesquisadas estão formando esses profissionais essencialmente para a academia (pesquisa e ensino) e para o mercado de trabalho. Também foi citado que nessa mesma sociedade formada também pelos empreendedores turísticos 27,5% dos entrevistados não conhecem o papel do bacharel em turismo. Na pesquisa detectou-se que os dois principais pontos expressos pelos empregadores foram prática profissional e idiomas. Em relação às competências e habilidades nas instituições de ensino superior, trata-se sempre da questão macro, ou seja, de saber gerenciar, planejar, supervisionar, qualquer que seja o tipo do empreendimento. Quando esse mesmo assunto é discutido pelos empregadores turísticos, eles expressam e colocam características micro, ou seja, aparência, boa fluência, idiomas, e, principalmente, disponibilidade. Desta forma, conclui-se que poderia ser feito um replanejamento nos currículos das IES, de tal modo que ampliassem a oferta de formação, mantendo uma flexibilidade, com o objetivo de melhorar a qualificação dos recursos humanos do setor, atendendo as necessidades do mercado, além daquelas da sociedade.<br/>Palavras-chave: Ensino Superior, Diretrizes Curriculares Nacionais de Turismo, Competências e Habilidades.