É A ALMA DOS NOSSOS NEGÓCIOS: INDÚSTRIA FONOGRÁFICA, MERCADO E MEMÓRIA SOB A PERSPECTIVA PROFISSIONAL DE RAIMUNDO FAGNER NA GRAVADORA CBS (1976 – 1981)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: RODRIGUES, STÊNIO RONALD MATTOS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84882
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Objetiva-se neste trabalho produzir uma análise acerca do envolvimento profissional em diversos níveis do artista cearense Raimundo Fagner Cândido Lopes com a indústria fonográfica nacional, especialmente com a gravadora transnacional Columbia Broadcasting System (CBS) entre 1976 e 1981. Para tanto, busca-se relacionar os aspectos particulares deste setor produtivo ao ambiente artístico nacional da Música Popular Brasileira (MPB) nos anos em questão. Optou-se pela utilização dos aparatos teóricos e metodológicos da História Cultural, principalmente no que diz respeito ao uso plural de fontes históricas como recursos para a reconstrução do passado, com destaque para a seleção da documentação hemerográfica, imagética, estatísticas e orais. Assim, a categoria de memória possui lugar de destaque nesta pesquisa por permitir redimensionar o passado investigado no presente através da análise sobre os variados vestígios do passado contidos nessas fontes. A partir disso, foi possível perceber que o envolvimento de Fagner com a indústria fonográfica, notadamente entre os anos de 1976 e 1981, esteve marcado por diversos feitos que concorreram não só para a sua consolidação profissional e difusão de seu nome e sua obra, tanto no plano nacional como no internacional, mas também para garantir-lhe nesse espaço um ambiente de melhor adequação para a realização de seus trabalhos em diferentes aspectos – enquanto artista, produtor musical e diretor artístico do selo Epic, marca subsidiária da gravadora CBS –, investindo-lhe de grande liberdade para o desenvolvimento tanto de seus próprios trabalhos como dos de seus pares inseridos nesse ambiente profissional, na maioria dos casos através de seu intermédio. Estes acontecimentos convergem para alcançar maior compreensão sobre o processo de construção de consciência profissional desse sujeito no curso dos anos, decorrente de suas experiências acumuladas através de seu exercício profissional no ambiente da MPB, área essa vinculada em grande medida com a lógica comercial empreendida pela indústria fonográfica em seus negócios. Nesse sentido, a atuação profissional de Fagner serve tanto para refletir sobre os princípios de funcionamento da indústria fonográfica como o contrário.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Indústria fonográfica. Mercado fonográfico. Memória.</span></font></div>