Lei orgânica e política de desenvolvimento agrícola: impedimentos para efetivação de uma ação política no município de Bragança no estado do Pará

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Vieira, Fernando Augusto Prudente
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=56718
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Esta Dissertação busca conhecer os impedimentos que levaram a Prefeitura Municipal de Bragança no período de 1990 à 2004 de não efetivar as exigências legais, constantes na Lei Orgânica do município, para implantação de uma política de desenvolvimento agrícola. Os atores sociais incluídos nesta pesquisa foram vereadores, prefeito, vice-prefeito, secretários municipais, administradores de organizações dos produtores rurais, coordenadores do escritório da EMATER/PA em Bragança, administradores da Câmara de Diretores Lojista de Bragança, representante do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público em Bragança e estudiosos/conhecedores do setor agrícola. Utilizou-se das pesquisas de tipo bibliográfica e documental, além do questionário e da entrevista como instrumento de coleta de dados. Das hipóteses apresentadas para justificar a não efetivação do amparo legal em política pública, foram comprovadas: primeira, a não efetivação do amparo legal em política pública foi decorrente de os beneficiários desta política não terem sido capazes de se mobilizar para pressionar o poder público, segunda, o grupo social que dominava a máquina política e administrativa do município não tinha interesse em efetivar o amparo legal em política pública. Concluiu-se que a falta de mobilização da sociedade civil organizada na defesa de seus interesses possibilitou aos grupos que dominam a máquina política e administrativa do município em não buscar efetivar o amparo legal em política pública e assumem o poder arbitrário para tomarem decisões que atendem, unicamente, às suas conveniências na definição de prioridades e formas de aplicação do dinheiro público. Para impedir que estes grupos sociais se apropriem da máquina política e administrativa em causa própria é importante que o cidadão tenha maior participação nas organizações representativas de sua categoria econômica e estas organizações da sociedade civil mudem de postura e passem a ter uma atuação mais efetiva junto ao poder público na defesa de seus interesses.&nbsp;</span></font><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">Palavras-chave: políticas públicas, lei orgânica, patrimonialismo, amparo legal.</span></div>