Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
COSTA, BEHATRIZ ODEBRECHT |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83683
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Apesar de os equinos serem bem projetados para suportar o exercício físico de alto impacto, a realização crônica de esforço pode induzir tensões endógenas que afetam as defesas do organismo e favorecem o ataque por agentes exógenos. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito do treinamento de doma nos parâmetros hematológicos, bioquímicos, físicos e mediadores séricos do estresse oxidativo de equinos utilizados no policiamento montado. Equinos (n=10) provenientes do Esquadrão de Polícia Montada do Estado do Ceará (EPMONT-CE), selecionados para o programa de doma preparatória para o serviço de policiamento montado, foram acompanhados. A fisiologia foi avaliada através da aferição de frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (FR) e temperatura (T). Coletas de sangue foram realizadas em um dia de repouso (D0), no dia seguinte (D1), três meses após D1, no primeiro dia da fase de rua (D2), 15 dias (D3) e 30 dias (D4) após o início da fase de rua. Para cada dia, o animal foi observado clinicamente, através do exame físico, e amostras sanguíneas foram colhidas antes e depois do treinamento. As amostras foram utilizadas para avaliar os parâmetros hematológicos e bioquímicos. Para avaliar os mediadores séricos do estresse oxidativo, foram utilizadas amostras dos dias D0, D1, D2 e D4, depois do exercício. Os resultados foram expressos em média ± erro padrão. Todos os dados foram analisados utilizando o software estatístico Graphpad Prism® 5.0 com P<0,05. Foi encontrado aumento significativo nos níveis de FC, FR, T, bem como nas hemácias, hemoglobina, hematócrito, leucócitos totais, uréia, creatinina, aspartato aminotransferase, lactato desidrogenase, creatina quinase, fosfatase alcalina e albumina depois do exercício, comparado à antes. Além disso, os resultados mostraram que apesar de existir uma elevação na temperatura corpórea, os níveis séricos de óxido nítrico, espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico e albumina não diferiram significativamente nos dias avaliados após o exercício. Conclui-se que o treinamento de doma causa alterações em parâmetros fisiológicos, hematológicos e bioquímicos de cavalos, mas não induziu a um desequilíbrio no sistema oxidante-antioxidante de acordo com os parâmetros avaliados. Portanto, protocolos de treinamentos de doma eficientes submetidos a equinos devem ser avaliados, pois podem promover bom desempenho desses animais não repercutindo na alteração da homeostase.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Equinos. Exercício de doma. Parâmetros fisiológicos. Hematologia. Bioquímica. Estresse oxidativo.</span></font></div> |