Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Braga, Luziana Tavares |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=25568
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Resumo: |
A dermatofitose e uma infecçao de tecidos queratinizados, unhas, garras, pelos e stratum corneum, provocada por especies de Microsporum, trichophyton ou Epidermophyton. O tratamento das dermatites e constituido de aplicaçoes topicas ou pela administraçao oral de medicamentos. A Momordica charantia e utilizada como um remedio popular para diversas doenças, inclusive nas infecçoes fungicas de humanos e animais. O sistema imunologico protege o individuo contra a invasao de microbios atraves de medicanismo da imunidade inata e adquirida. A imunidade as micoses e mediada principalmente por celulas. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito imunomodulador da M. charantia contra a dermatofitose experimental induzida por M. canis. Para tanto, foi necessario a avaliaçao da toxicidade do extrato etanolico (EE) das folhas de M. charantia em camundongos. Os animais foram divididos em grupos (n=5) que receberam ou EE nas concentraçoes de 10, 50, 100 ou 500 mg/kg ou que receberam salina, durante 5 dias consecutivos. Foram realizadas coletas de sangue antes a ao final do tratamento para as contagens total e diferencial de leucocitos, e em seguida, os camundongos foram sacrificados, necropsiados, e o peso do baço e do figado foi avaliado. Apos esse estudo segui-se a infecçao experimental de coelhos por M. canis. Para esse estudo foram utilizados 24 coelhos, Nova Zelandia, de ambos os sexos, divididos em (a) animais nao infectados - controle negativo (n=3); (b) animais infectados e tratados com salina - controle positivo (n=4); animais infectados e tratados com o veiculo, Tween 20 a 0,1% (n=5); (de) animais infectados e tratados com o EE (10 mg/kg/PV), droga de referencia (n=6). Os coelhos receberam por via oral, 1,5 mL dos tratamentos durante 15 dias consecutivos. Antes e ao final do tratamento foram realizadas culturas fungica, biopsia da lesao e contagem total e diferencial de celulas do sangue periferico. Os resultados das contagens total e diferencial de celulas foram expressos em media e desvio padrao e analisados por ANOVA e teste t de Stundent (p<0,05). Em camundongos, o EE, nas concentraçoes estudadas, nao induziu alteraçoes comportamentais, nao modificou o numero total de leucocitos circulantes no sangue periferico e nao alterou signicativamente o peso relativo do figado e do baço. Dessa forma, sua utilizaçao e segura, pois nao apresentou toxicidade com relaçao aos paramentros estudados. Em coelhos, o EE de M. charantia nao alterou as contagens total e diferencial de leucocitos e foi capaz de reduzir significativamente os escores das lesoes por M. canis. Isto indica que a M. charantia podera ser utilizada como um potencial imunomodulador do sistema imune da pele. |