Efeitos da vitafisalina F, um esteróide obtido de Acnistus arborescens, em propriedades eletromecânicas cardíacas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Amorim, Luciana Siqueira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=75403
Resumo: <div>A melhora do quadro sintomático e da sobrevida de pacientes com insuficiência cardíaca requer mais pesquisas para o desenvolvimento de fármacos com melhor índice terapêutico. Uma mistura esteroidal, assim como seus compostos, isolados de Acnistus arborescens (Família Solanacea), Vitafisalina F e Desidrovitafisalina F, foram testados, in vivo e in vitro, em tecidos cardíacos de cobaios. Os efeitos hemodinâmicos da infusão Vitafisalina F (25 e 50 µg/Kg/min) foram comparados ao controle e ao isoproterenol (1 µg bolus), sendo avaliados parâmetros como pressão intraventricular máxima, frequência cardíaca, dP/dt máxima, dP/dT mínima e tau. A Vitafisalina F promoveu o aumento da pressão intraventricular máxima e dP/dt máxima, enquanto não houve alteração significante de frequência, dP/dT mínima e tau. Para experimentos in vitro, curvas de concentração-resposta (0.2 a 145 µM) foram feitas tanto em batimentos espontâneos de átrio direito isolado, quanto em átrio esquerdo estimulado eletricamente (supramáxima, 10 ms e 0,2Hz). Verificou-se aumento de tensão em átrio direito, provocado por ME (120,34 ± 18,76%), Vitafisalina F (250 ± 50%), mas não por Desidrovitafisalina F (13,24 ± 11,05%), enquanto a frequência não foi alterada. Em átrio esquerdo, ME, Vitafisalina F e Desidrovitafisalina F promoveram aumento de tensão de 122,25 ± 51,29%; 338,75 ± 21,55% e 34,91 ± 2,70%, respectivamente. Não se verificou alteração estatisticamente significante nos tempos para atingir a resposta máxima e para atingir 80% do relaxamento. Os efeitos de ME em átrio direito foram avaliados também mediante pré-tratamento com propranolol (1µM), que não inibiu o inotropismo positivo previamente observado, descartando a participação da via &#946;adrenérgica nesse efeito, o que foi confirmado pelas análises de AMPc, em que não se observou aumento na produção deste nucleotídeo. Ademais, o pré-tratamento com H89 (10 µM), inibidor de PKA, não promoveu diminuição do efeito de Vitafisalina F em átrio esquerdo de cobaio. Entretanto, a incubação de rutêniovermelho (70 µM) aboliu o inotropismo positivo promovido por Vitafisalina F. O efeito de Vitafisalina F parece ser dependente de um aumento da fosforilação de RYR2, independentemente do aumento de AMPc e da ativação de PKA. Este projeto foi aprovado pelo comitê de ética com o número de protocolo: 12235749-3. Palavras-Chave: Vitafisalina F, Inotropismo positivo, AMPc, Receptor de Rianodina.&nbsp;</div>