POTENCIAL TERAPÊUTICO DA POLPA COM SEMENTE DA PITAIA VERMELHA [Hylocereus polyrhizus (Weber) Britton & Rose] EM MODELO EXPERIMENTAL DE DISLIPIDEMIA INDUZIDA POR DIETA HIPERLIPÍDICA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: HOLANDA, MARCELO OLIVEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84927
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">As dislipidemias são os principais distúrbios do metabolismo lipídico associados à incidência de doenças cardiovasculares, ateroscleróticas, obesidade, diabetes, hipertensão e esteatose hepática. Nesta condição, frações de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) se elevam e lipoproteínas de alta densidade (HDL) reduzem na circulação sanguínea. O elevado custo dos medicamentos redutores dos níveis séricos de lipídios, a resistência por conta do uso prolongado e seus efeitos colaterais têm levado os pacientes à escolha de terapias alternativas, como fitoterápicos, nutracêuticos e alimentos funcionais. Neste sentido, a pitaia surge como uma fonte de compostos terapêuticos. A pitaia vermelha (Hylocereus polyrhizus) é uma fruta cactácea originária do México e apresenta em sua composição as betacianinas, que aumentam a capacidade antioxidante e diminuem o dano causado pelo estresse oxidativo, fornecendo proteção contra esses distúrbios. Assim, o presente estudo teve como objetivo investigar as composições centesimal e fitoquímica da polpa e semente de pitaia vermelha e sua atividade sobre o metabolismo camundongos dislipidêmicos. Realizou-se a análise de composição centesimal e energética da fruta, bem como a identificação de fitoquímicos por UPLC-ESI-Q-TOF-MSE. Na polpa e na semente da fruta foram observados oligossacarídeos, flavonoides, isômeros de betanina, entre outros fitoquímicos. O estudo in vivo se deu com camundongos C57BL/6 (n=48) fêmeas, divididos em 6 grupos, com duração de 90 dias. A indução da dislipidemia realizou-se através de dieta hiperlipídica (DH) oferecida por 60 dias (tempo de indução). Após isso, os animais receberam os tratamentos por 30 dias associados à DH. Os animais foram tratados, via gavagem, com água (grupos CN e CP), sinvastatina (grupo SINV) ou solução de polpa com semente de pitaia vermelha (PSPV) (grupos P100, P200 e P400). Ao final do protocolo de indução e ao final do tratamento, amostras de sangue foram coletadas para análise de colesterol total, HDL-c, LDL-c, triacilgliceróis (TG), glicemia, aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT). Para análise do perfil lipídico e aferição dos pesos, os dados foram expressos como média ± erro padrão da média (EPM). Para analisar a significância das diferenças entre os animais dos grupos utilizou-se Análise de Variância Two-Way (ANOVA), seguido do teste de Newman-Keuls, sendo considerado o nível de significância quando p&lt;0,05. A administração diária de PSPV elevou HDL e reduziu significativamente os níveis de CT, LDL, TG, glicemia, AST e</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">ALT de camundongos C57BL/6 dislipidêmicos induzidos por dieta, sem alterar significativamente o peso. Como um alimento funcional, a Hylocereus polyrhizus mostrou-se com potencial terapêutico na dislipidemia, contribuindo para a redução do risco de doenças cardiovasculares, com possibilidades de prevenir a instalação do processo aterosclerótico.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Dislipidemias. Hylocereus polyrhizus. Nutracêuticos.</span></font></div>