Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Clélia Maria Nolasco |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=51162
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Resumo: |
Tratar como objeto de estudo a organização dos serviços em sistemas microrregionais, no Sistema Único de Saúde/SUS, implica em ampliar a perspectiva de análise para além do município - tomado como unidade territorial e populacional - que tem referenciado tanto os processos de gestão quanto as pesquisas nesta área. O objetivo geral do estudo buscou analisar a implantação de sistemas microrregionais de serviços de saúde no Ceará e os resultados alcançados, no período de 1998 a 2006. Articularam-se os conceitos de estrutura, de processo e de resultado, sendo aplicados aos sistemas de saúde, à avaliação normativa, tendo a análise do contexto também se apoiado no método histórico. Nas estratégias de investigação utilizou-se a pesquisa documental e a análise exploratória de dados secundários. A microrregionalização no Ceará se antecipou à política nacional a partir de iniciativas da gestão estadual com apoio de consultores externos e parceria internacional no financiamento de projeto alinhado à reforma do Estado com ênfase na reforma administrativa, eficiência e melhoria gerencial no sistema público. Foram criadas 21 (vinte e uma) microrregiões de saúde com igual número de instâncias descentralizadas da gestão estadual e de comissões bipartites para a operacionalização do sistema, com a participação dos gestores municipais, tendo o suporte em planos e programação da assistência à saúde pactuada entre os municípios. A implantação se deu em uma gestão estadual, tendo continuado na seguinte com o foco em convênios para apoiar os hospitais de referência. Caracterizou-se como um processo de cursos variáveis, nas distintas realidades das microrregiões. A análise das internações demonstrou variações tanto favoráveis quanto desfavoráveis à microrregionalização com desafios colocados à consolidação da política quanto à melhoria da rede assistencial, incluindo o financiamento estável dos recursos estruturais e organizacionais para melhoria do acesso aos serviços e a integralidade da atenção. |