Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Adriano Vieira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=85529
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Resumo: |
Face aos impactos regionais relacionados às mudanças climáticas globais e a crise hídrica, principalmente no semiárido do Nordeste brasileiro, este estudo visa contribuir para a construção de uma Avaliação de riscos socioambientais sobre o projeto de mineração no município de Santa Quitéria no interior cearense, sendo realizada uma abordagem ao projeto Itataia, caracterizando seus impactos e o possível risco de abastecimento hídrico desse município através de mananciais da bacia do Acaraú. O projeto Santa Quitéria de Mineração pretende explorar para os próximos vinte anos o Colofanito que caracteriza a união do Urânio e do Fosfato, nesse sentido parte a preocupação com o elevado gasto hídrico e os impactos nessa área, busca-se contribuir para o debate acerca da injustiça hídrica e ambiental no semiárido, problematizando a destinação da água e sua utilização em um projeto de grande demanda em detrimento das necessidades de uso futuro das populações e os riscos socioambientais. Diante da complexidade da estrutura hídrica do estado do Ceará, busca-se analisar, através de cenários hidroclimatológicos e suas variáveis (Temperatura, Precipitações, Insolação, Umidade e Nebulosidade), utilizando projeções do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), PBMC (Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas), FUNCEME (Fundação Cearense de Meteorologia), COGERH ( Companhia de Gestão de Recursos Hídricos ) e INMET (Instituto Brasileiro de Meteorologia ), além da análise do crescimento populacional dessa região com base em dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), como a expansão desse empreendimento elevaria o gasto hídrico.Nesse contexto, debate-se a controvérsia do processo de licenciamento do fosfato e Urânio, realizados respectivamente pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (SEMACE) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA). Palavras-chave: Semiárido. Mineração. Urânio. Injustiça Hídrica |