IMPACTO DO EXERCÍCIO AERÓBIO SOBRE A CURVA DE NATRIURESE PRESSÓRICA DE RATOS ESPONTANEAMENTE HIPERTENSOS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: SANTIAGO, RENATA OLIVEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84559
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A hipertensão arterial é uma doença crônica caracterizada por pressão elevada acima de 140 mmHg de pressão sistólica e/ou 90 mmHg de diastólica. A natriurese pressórica é atenuada em todas as formas de hipertensão. O exercício crônico de baixa a moderada intensidade é uma importante intervenção não-farmacológica para diversas doenças, incluindo a hipertensão. O estudo objetivou avaliar os potenciais benefícios do exercício físico na curva de natriurese pressórica de ratos espontaneamente hipertensos (SHR) comparados ao seu correspondente rato normotenso (WKY). A função renal global foi avaliada utilizando-se gaiolas metabólicas. Os animais treinados foram submetidos a nado forçado durante 45 minutos todos os dias, com incremento de 5 minutos toda semana, durante 9 semanas. A função renal também foi avaliada por hemodinâmica in vivo e técnicas de clearance. Natriurese pressórica foi induzida por clampeamento das artérias celíaca e mesentérica superior e então aorta abdominal abaixo à artéria renal. Os dados foram analisados por ANOVA ou teste t de Studant, com nível de significância de 5%. Os grupos SHR e WKY, treinado ou sedentário, não foram diferentes para sensibilidade ao sal, balanço de água ou qualquer parâmetro hemodinâmico, exceto, obviamente para níveis de pressão arterial. O percentual de incremento na excreção de sódio durante NP foi severamente atenuado em SHR sedentários (NP1: 494,28 ± 167,25; NP2: 2091,06 ± 669,49) quando comparado ao WKY sedentário (NP1: 1007,12 ± 487,63; NP2: 7178,42 ± 2573,28). O protocolo de exercício não mudou a NP de forma significante em ratos SHR (NP1: 923,44 ± 305,04; NP2: 2330,46 ± 1253,11), mas atenuou esse fenômeno em ratos WKY (NP1: 237,83 ± 56,23; NP2: 583,86 ± 116,90). Diversos marcadores de estresse oxidativo foram avaliados e a glutationa reduzida encontrou-se diminuída em WKY treinados (13,2 ± 0,7) e inalterada em ratos SHR sedentários e treinados (12,2 ± 0,6; 12,7 ± 0,8), respectivamente. Nossos achados mostram que o exercício não altera NP em ratos SHR, mas atenua essa resposta em ratos WKY. Os mecanismos de tal efeito estão sob investigação, mas dados preliminares apontam para estresse oxidativo aumentado nos rins de ratos WKY treinados.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Natriurese pressórica, hipertensão, exercício aeróbio, hemodinâmica renal.</span></font></div>