Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Silva, Rosa Maria Pinheiro Teixeira da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=29977
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Resumo: |
O presente trabalho aponta uma reflexao sobre o brincar como condiçao ontologica do ser humano e, por isso, uma experiencia de extrema significancia para crianças que estao internadas e que, muitas vezes, veem o ambiente hospitalar como local de medo, dor e sofrimento. Utilizando-se de referencial teorico de autores como Peaget, Vygotsky, Winnicott, entre outros, deu-se enfase ao papel do Psicopedagogo hospitalar como um profissional que oportuniza ao paciente a vivencia da ludicidade, favorecendo a criança a percepçao de si, da circunstancia e a percepçao da temporalidade, facilitando, em medida significativa, o sentido de auto-preservaçao e de crescimento pessoal. Alem de um trabalho de revisao bibliografica, o estudo caracterizou-se pela pesquisa de campo no Hospital São Jose de Doenças Infecciosas, instituiçao publica, e a Casa Menino Jesus (que funciona como casa de apoio as crianças portadoras de CA) de carater filantropico beneficiente - ambos localizados em Fortaleza-Ce. foram realizadas, tambem, entrevistas com uma Psicopedagoga e uma Terapeuta Ocupacional, ambas atuantes em Pediatria Oncologica de um hospital publico (nao autorizado a citar nomes) - tambem localizado em Fortaleza-Ce. Tal experiencia fez concluir sobre a importancia do brincar como açao geradora de saude, pois fortalece a resiliencia infantil, aqui compreendida como a capacidade da criança interna de manejar habilidades em favor de sua preservaçao e do seu crescimento social, cognitivo, afetivo e motor. Conquanto ao psicopedagogo, viu-se que a intervençao psicopedagogica no contexto hospitalar e vista como de grande importancia pora o interno, haja vista proporcionar-lhe uma melhor compreensao de sua condiçao atual e, principalmente, por oportunizar-lhe uma condiçao basica para sua existencia, que e o brincar. Porem, considera-se a necessidade urgente de que seja ampliada e fortalecida a pratica desse profissional, concluindo-se pela exigencia de uma solida formaçao teorico-pratica, bem como uma maior sensibilidade das instituiçoes hospitalares legitimando a funçao psicopedagogica nao apenas nos ambulatorios, mas ampliando-a do clinico ao institucional. |