Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Mateus Camargo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=103534
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Resumo: |
<span class="fontstyle0">O objeto de estudo desta pesquisa é o de apresentar uma reflexão inicial sobre a<br/>história do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Unicamp, compreendendo o<br/>movimento estudantil desde sua formação e destacando o embate entre as principais<br/>bandeiras de luta - das chapas vencedoras e perdedoras - nos processos eleitorais que<br/>configuraram as quatro primeiras gestões da entidade, no período de 1974 a 1982. Março de<br/>1974 é demarcado pela primeira movimentação de massa do movimento estudantil contra a<br/>ditadura militar a </span><span class="fontstyle2">Greve das Humanas </span><span class="fontstyle0">, quando surge a necessidade de uma entidade<br/>central dos estudantes da Unicamp. O ano de 1982 representa a finalização do primeiro<br/>ciclo de quatro gestões do DCE: </span><span class="fontstyle2">Tecendo A Manhã; Sair dessa Maré; Força Viva </span><span class="fontstyle0">e<br/></span><span class="fontstyle2">Unidade e Ação, </span><span class="fontstyle0">marcado pela presença de militantes estudantis vinculados à Ação Popular<br/>(AP) em todas elas.<br/>Foram objetivos desta pesquisa:<br/></span><span class="fontstyle3">1- </span><span class="fontstyle0">Levantar, organizar, tornar pública e acessível a documentação aglutinada sobre o tema<br/>deste estudo, oriunda de diversas procedências. Tal objetivo resultou na produção do<br/>volume II, contendo as fontes documentais primárias, e de anexos incorporados ao final<br/>desta dissertação.<br/></span><span class="fontstyle3">2- </span><span class="fontstyle0">Compreender, no processo histórico, as peculiaridades da formação da entidade central<br/>dos estudantes da Unicamp (objetivo desenvolvido no capítulo I).<br/></span><span class="fontstyle3">3- </span><span class="fontstyle0">Compreender o movimento estudantil, coordenado pelas gestões do DCE, como parte do<br/>processo de lutas mais amplo da sociedade brasileira nos tempos de confronto com a<br/>ditadura do regime militar (objetivo desenvolvido no capítulo II</span><span class="fontstyle3">)</span><span class="fontstyle0">.<br/></span><span class="fontstyle3">4- </span><span class="fontstyle0">Refletir acerca do embate entre as principais bandeiras de luta, das chapas perdedoras e<br/>vencedoras, nos processos eleitorais das gestões de estudantes coordenados pelo DCE<br/>(desenvolvido no capítulo III).<br/>Os referenciais teórico-metodológicos foram extraídos, primordialmente, de<br/>historiadores da história cultural, voltados para a tradição das oposições, dissidências e para<br/>o debate sobre a democracia, tais como C. Hill, E. P. Thompson, E. Hobsbawn e J. Le Goff.<br/>Para assegurar o diálogo entre as fontes documentais, foi realizada uma ampla revisão<br/>bibliográfica sobre o tema, bem como o levantamento de fontes primárias impressas,<br/>diversificadas e produzidas, primordialmente, pelos estudantes nos centros e diretórios<br/>acadêmicos, tais como: boletins, jornais, panfletos e cartasprograma das chapas<br/>concorrentes às eleições do DCE, consultados nas visitas aos arquivos do estado (AESP),<br/>Arquivo Edgard Leurenroth (AEL/Unicamp) e Sistema Integrado de Arquivos da Unicamp<br/>(SIArq).<br/>No decorrer do processo, percebe-se uma intensa participação do ME da Unicamp<br/>nas movimentações pela retomada das </span><span class="fontstyle2">Liberdades Democráticas</span><span class="fontstyle0">, pela democratização dos<br/>órgãos decisórios da Unicamp e pela melhoria das condições de ensino e permanência nesta<br/>universidade, esta representada pelo fim do jubilamento, pela construção da moradia<br/>estudantil e do restaurante universitário e pelo transporte subsidiado, entre outras.</span> <span class="fontstyle0">No </span> <span class="fontstyle0">período analisado, o ME da Unicamp constrói instrumentos e espaços políticos de<br/>participação entre setores do estudantado, por meio de impressos, reuniões abertas,<br/>assembléias, atos públicos e manifestações culturais, tendo como centro a Casa dos Centros<br/>Acadêmicos. Participa, também, dos Encontros Nacionais de Estudantes (ENEs) e dos<br/>debates sobre a refundação das entidades estudantis estaduais e nacional (UEEs e UNE).<br/>Influenciado por idéias de transformação social trazida por militantes estudantis vinculados<br/>a tendências políticas de esquerda, alia suas táticas às estratégias dessas organizações,<br/>cerrando fileiras, quando da volta do pluripartidarismo no Brasil, em 1980, dentro do<br/>Partido dos Trabalhadores (PT) e do Partido do Movimento Democrático Brasileiro<br/>(PMDB).<br/>Tal processo cumpriu relevante papel cultural e político na história recente do<br/>Brasil, ao mesmo tempo em que esteve inserido nos movimentos estudantis e de<br/>intelectuais reconhecidos do Ocidente, no bojo das bandeiras de luta e das movimentações<br/>de 1968, que trafegaram de </span><span class="fontstyle2">campus </span><span class="fontstyle0">a </span><span class="fontstyle2">campus.</span> <br style="font-variant-numeric: normal; font-variant-east-asian: normal; line-height: normal; text-align: -webkit-auto; text-size-adjust: auto;"/><br style=" font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; "/> |