Pacto Pela Vida no Sus: Avaliacao da Mortalidade Infantil no Ceara

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Lima, Lourdes de Fatima Guedes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=69137
Resumo: RESUMO0 controle da mortalidade infantil é alcançado por meio da redução de óbitos nos primeiros meses de vida, através da assistência com qualidade no pré-natal, parto e puerpério, e ainda da atenção integral às crianças. Neste contexto, conhecer o perfil da mortalidade infantil é fundamental para a formulação de estratégias que permitam o seu controle. Objetivou-se avaliar a meta para redução da mortalidade infantil, baseado no Pacto pela Vida do SUS em Fortaleza e Ceará conhecer as causas que levam à mortalidade infantil analisar os percentuais da mortalidade infantil de 1997 a 2009 e identificar as estratégias que foram realizadas para redução da mortalidade infantil. Estudo do tipo bibliográfico e documental, realizado no período de fevereiro de 2008 a outubro de 2010, com os dados epidemiológicos cedidos pela Divisão de Epidemiologia do Estado do Ceará e pesquisa em sites direcionados à mortalidade infantil, no período de fevereiro de 2008 a agosto de 2010, identificou que a diminuição na taxa da mortalidade infantil está caindo a cada ano, mantendo a tendência de declínio no Ceará e chegando a 16,2 óbitos por 1.000 nascidos vivos em 2007 e 15,8, em 2009. Em Fortaleza, houve uma diminuição acentuada no ano da criação do pacto comparado ao ano de 2005. Em relação à redução de 50% dos óbitos por doenças diarreicas, o Ceará só conseguiu atingir, até o momento, uma diminuição de 5% destes casos e apenas de 2% dos 20% objetivados em relação aos óbitos por pneumonia. As causas perinatais ainda vêm sendo o principal motivo de mortes em crianças até o seu primeiro ano de vida, tendo seu maior índice no ano de 2004. Apesar de ainda estar demonstrando declínio, são preocupantes os seus números. As ações para redução dos óbitos têm sido o incentivo ao aleitamento materno, a partir do trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde e da expansão da cobertura do Programa Saúde da Família nos 18 municípios, que contribuiu com o aumento da cobertura do pré-natal no Estado entre 1994 e 2007 a implantação de 57 novos leitos de UTI neonatal, passando das atuais 118 para 175 e a criação de 209 novos leitos nas unidades de cuidados intermediários neonatal, chegando a 383. Conclui-se que ainda há muito o que fazer para erradicar a mortalidade infantil do nosso país, o primeiro passo já foi dado com a implantação do Pacto pela Saúde do SUS, porém se faz necessário o empenho da sociedade que abrace essa causa. Devemos ter o cuidado, não somente com esses bebés, mas também um cuidado intenso com as mães, pois as pesquisas mostram que as causas perinatais são os maiores motivos de óbitos infantis.Palavras-chave: Mortalidade infantil, Aleitamento Materno, Desnutrição