Bárbara de Alencar: relações de gênero de e poder no cariri cearense

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Sousa, Kelyane Silva de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=111574
Resumo: Bárbara Pereira de Alencar tornou-se objeto desse estudo por ter se destacado nos mais diversos segmentos da prática política no Brasil oitocentista. Bárbara é considerada a primeira mulher revolucionária, republicana, anti-monarquista e, por consequência, a primeira prisioneira política do país. Dentre todos esses atributos, destaca-se o fato de ser mulher da elite do sertão, marcado pela escassez de recursos e pela demora cultural. Bárbara de Alencar, seus filhos e seu irmão participaram ativamente de duas grandes revoluções nordestinas do início do século XIX: a Revolução Pernambucana de (1817) e a Confederação do Equador (1824). Revisitar a história da proclamada “heroína cearense” requer também compreender seu contexto histórico e suas contradições, haja vista que, apesar de libertária pertencia à aristocracia agrária da época, e como tal, era proprietária de terras e escravos. Diante disso, o objetivo principal deste trabalho foi investigar como se manifestaram na sociedade sertaneja as relações de gênero e poder através do resgate da história de Bárbara de Alencar. Para alcançar o objetivo, durante a pesquisa, utilizamos o método biográfico nas ciências sociais, através de pesquisa bibliográfica e relatos orais, e empregamos a técnicas de entrevista semiestruturada com os pesquisadores da temática, abordando questões sobre vivências da família Alencar e seu contexto histórico. Como categorias de análise principais foram utilizadas: gênero e poder, matriarcado do sertão, elite nordestina. Assim, retomar essa história sob o olhar sociológico nas categorias gênero e poder tornou-se relevante pioneirismo, ainda que imersa nos paradoxos de seu tempo histórico. Bárbara de Alencar apareceu representada pelas diversas imagens a que foi associada ao longo da história: matriarca, mulher da elite, católica devota, empreendedora, heroína e revolucionária. Palavras-chave: Gênero e poder. Matriarca do sertão. Bárbara de Alencar.