Caracterizacao de Mulheres que Buscam as Realizacao do Exame Papanicolau em Uma Unidade Basica de Fo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Melo, Gilmaria Barbosa de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=62569
Resumo: RESUMO0 objetivo deste estudo foi caracterizar mulheres que buscavam o exame Papanicolaou. É uma pesquisa de abordagem quantitativa, desenvolvida em uma Unidade Básica de Saúde do município de Caucaia-CE, onde 80 mulheres participaram do estudo por meio de uma entrevista com um roteiro semi-estruturado que continham dados sócio-econômicos para caracterização das mulheres. De acordo com o estudo, (36,25%) das mulheres se encontravam na faixa etária entre 18 e 28 anos, (32,5%) entre 29 e 38 anos, (23,75%) entre 39 e 48 anos e (7,5%) entre 49 e 58 anos. Quanto à situação conjugai, (51,25%) relataram ser casadas, (42,5%) solteiras, (3,75%) viúva e (2,5%) divorciada. Relacionado ao nível de escolaridade, (16,25%) das mulheres apresentaram de 0 a 3 anos de estudo, (16,25%) 4 a 7 anos e (67,5%) maior que 7 anos. Aferiu-se que (5%) das mulheres apresentaram renda familiar menor que um salário mínimo, (53,75%) com renda de um salário mínimo, (35%) com dois salários mínimos, (5%) com três salários mínimos e (5%) com quatro salários mínimos. Aferiu-se que (41,25%) das mulheres iniciaram atividade sexual entre 13 e 15 anos, (41,25%) entre 16 e 18 anos, (11,25%) entre 19 e 21 anos e (6,25%) entre 22 e 24 anos. Com relação ao uso de contraceptivos, (31,25%) fazem uso de preservativo masculino, (25%) laqueadura tubária, (16,25%) contraceptivo hormonal, (2,5%) dispositivo intra-uterino (DIU), e (6,25%) coito interrompido. Quanto ao período de realização do exame, (53,75%) das mulheres realizam o exame anualmente, (32,5%) a cada dois anos e (13,75%) raramente. Aferiu-se que (40%) das mulheres com mais de sete anos de estudo relataram fazer o exame anualmente e (23,75%) com mais de sete anos, realizam o exame a cada dois anos. Constatou-se que a maioria das mulheres que buscavam o exame eram jovens e casadas. Uma parte significante apresentou baixo nível de escolaridade e renda familiar mínima. Felizmente, a maioria das mulheres estudadas realizam o exame dentro do período preconizado pelo Ministério da Saúde e, as mulheres que apresentaram um número maior de anos de estudo, foram as que procuraram em maior número pelo exame. As mulheres mais jovens apresentaram maior susceptibilidade ao uso do preservativo como forma de contracepção. Dessa forma, o estudo evidenciou um leque de características sociais, deduzindo que não poderá ser simplesmente com políticas de intensificação em massa da disponibilização e da oferta do exame que irá diminuir a incidência e morte por câncer de colo uterino, pois há fatores sócio-econômicos e culturais fortes que contribuem para não adesão das mulheres ao exame.Palavras-chave: Teste Papanicolaou. Saúde da Mulher. Enfermagem.