Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
AGUIAR, LARA DE |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83560
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Dermatofitose é a micose superficial de maior incidência em animais, sendo ocasionada por fungos cujo principal atributo patogênico é a capacidade de utilizar a queratina como substrato nutricional. A sua importância clínica e epidemiológica se dá devido ao fato de ser uma dermatopatia cosmopolita, infecciosa, contagiosa e zoonótica. Diversos fatores de virulência estão envolvidos na patogenicidade dessa doença, dos quais a formação de biofilme fúngico está diretamente relacionada com a dificuldade de tratamento e cronicidade. Para o estudo da interação parasita/hospedeiro, diversos modelos experimentais ex vivo, utilizando materiais biológicos viáveis, estão sendo desenvolvidos com o intuito de diminuir o uso de animais em experimentos. Portanto, o objetivo desse estudo foi estabelecer um modelo ex vivo para formação do biofilme de dermatófitos, utilizando pelos de cães da raça Yorkshire Terrier e gatos da raça Persa. Para esta finalidade, foram utilizadas 12 cepas de Microsporum canis, 7 M. gypseum, 6 Trichophyton mentagrophytes e 5 T. tonsurans. Em um primeiro instante, foi avaliada a produção do biofilme in vitro, e a seguir, fez-se a análise no modelo ex vivo, no qual foi detectada a formação de matriz extracelular polimérica, pela coloração vermelho congo. Em um segundo momento, três cepas de cada espécie foram selecionadas para análise do modelo ex vivo, por meio da microscopia confocal e de varredura a laser. Este estudo demonstrou que todas as espécies de dermatófitos testadas foram capazes de formar biofilme in vitro, sendo o melhor resultado observado com T. mentagrophytes, seguido de T. tonsurans, M. canis e M. gypseum. Este resultado foi corroborado com a observação de matriz extracelular fúngica no modelo ex vivo, para todas as espécies. Através da microscopia confocal observou-se hifas, pelos perfurados, colonização da haste pilosa e abundante formação de conídios. Na microscopia eletrônica de varredura foi observado malhas de hifas envoltas em matriz extracelular fúngica, macro e microconídios e superfícies rugosas com canais de água do biofilme bem definidos. O presente estudo demonstrou um modelo ex vivo utilizando pelos de cães e gatos viável para pesquisas envolvendo a formação de biofilme por dermatófitos. Esse modelo poderá potencialmente substituir o uso de animais em pesquisas nesse campo, pois proporciona um ambiente favorável para a formação de biofilme por dermatófitos.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Dermatófitos. Cão. Gato. Pelo. Biofilme. Modelo ex vivo.</span></font></div> |