Características químicas, atividade antimicrobiana e citotoxidade da pectina do camu-camu [Myrciaria dubia (H.B.K.) McVaugh] em neutrófilos humanos e células tumorais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Viana, Bruno Firmeza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83146
Resumo: <div style="">O camu-camu [Myrciaria dubia H.B.K. (McVough)] é um arbusto da família Myrtaceae com grande potencial terapêutico, poucos estudos in vivo, é um fruto nacional e sua pectina ainda não foi estudada. O objetivo deste trabalho foi identificar os componentes estruturais, investigar o potencial antimicrobiano e a citotoxicidade da pectina do camu-camu em células tumorais e neutrófilos humanos. Foram implementados os testes de FT-IR, RMN 1H, RMN 13C, análise elementar (AE), DSC e TGA/DTG. Também foram realizados testes de difusão por discos em 3 cepas bacterianas e 1 fúngica. Para a avaliação da citotoxicidade da pectina em neutrófilos humanos realizou-se o teste de LDH, o qual foi inserido na presença de meio de cultura ou Triton X-100, água destilada ou esta com concentrações da pectina (1, 10, 25, 50 e 100 &#956;g/mL). O polissacarídeo também foi submetido a testes in vitro de MTT frente às linhagens de células tumorais PC-3, SF-295 e HCT-116 nas concentrações 40, 20, 10, 5, 2,5, 1,25 e 0,625 &#956;L ou PBS. Para todas as análises, foi considerado p&lt;0,05 como significante. Foi possível identificar grupos hidroxila, &#945;-D-galacturônico, &#946;-D-galactopiranosil, Arabinose, L-Ramnose metilada, grupos CH2, grupos carboxílicos metil esterificados e livres, grupos acetila, grupos carboxilatos e anel piranosídico, assim como grau de metoxilação de 44,7% (FT-IR) e 40,8% (RMN 1H). A AE indicou presença de sódio e nitrogênio a 1,88%, correspondendo a 11,75% de proteína. Observou-se dois picos exotérmicos (242 e 295 ºC) e três eventos de degradação da cadeia da pectina (207, 242 e 280 °C), respectivamente. O polissacarídeo nem apresentou ação inibitória às cepas bacterianas (E. coli, S. aureus e S. braenderup) tampouco ao A. niger. As concentrações utilizadas da pectina não foram tóxicas aos neutrófilos humanos, como também às linhagens de células tumorais. Concluímos, que a pectina do camu-camu apresentou baixo grau de metoxilação (&lt;50%), presença de sódio e 11,75% de proteína, degradação acima 240 ºC, não demonstrou ação antimicrobiana e ausência de toxicidade aos neutrófilos e às células tumorais.</div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Neoplasias. Pectinas. Myrciaria dubia. Testes de toxicidade. Testes de Sensibilidade Microbiana.</span></font></div>