Educação profissional no ensino médio integrado: as experiências juvenis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Ribeiro, Mary Anne Teles de Lavor
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=86448
Resumo: Esta pesquisa é resultado de algumas experiências vivenciadas ao longo da atuação como educadora e coordenadora escolar no Ensino Médio, sobre a educação profissional efetivada no estado do Ceará e as experiências juvenis dos egressos da Escola Estadual de Educação Profissional Maria José Medeiros no ano de 2014. Eu questionava acerca do ingresso dos jovens à universidade e ao mercado de trabalho, cujo problema central justifica o objetivo dessa pesquisa: compreender as trajetórias vivenciadas pelos jovens egressos da educação profissional e suas reverberações ao acesso à educação profissional por intermédio da política do Ensino Médio Integrado (EMI) proporcionado aos jovens. A fim de desvelar esse objetivo, foram utilizados na construção do referencial teórico documentos oficiais tais como leis e decretos que estabelecem a educação básica e profissional a fim de orientar acerca da política educacional e a lógica de formulação e implementação das Escolas Estaduais de Educação Profissional – EEEP. Também utilizei questionários e entrevistas com jovens egressos do EMI. Esta pesquisa qualitativa utilizou o estudo de caso como forma de investigação, que desde a inter-relação da documentação legal e institucional com os questionários e entrevistas pode compor os dados da pesquisa. Para amparar as discussões suscitadas dialogou-se com os autores Frigotto (2005), Ramos (2005), Ciavatta (2005), dentre outros que discutem sobre concepções de Ensino Médio Integrado à Educação Profissional e defendem a formação integrada como proposta e como possibilidade de reverter o problema da dualidade estrutural do ensino. Os jovens egressos visualizaram o EMI como uma instituição de educação com melhores condições de ensino entre as escolas públicas para atendê-los, identificando-o como importante aliado para o aprendizado, além de “ter algo a mais no currículo”, no caso um curso técnico profissional, com possibilidades de rápida inserção no mercado de trabalho e na universidade. Esse estudo permite refletir criticamente sobre políticas públicas educacionais destinadas ao público jovem menos favorecido economicamente desde suas carências e anseios. Palavras-chave: Ensino médio integrado. Educação profissional. Juventudes.