Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Elenice Araujo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=97143
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Resumo: |
<div>A questão do uso de álcool e outras drogas perpassa pelas mais diferentes dimensões, socioculturais, biologistas, psicológicas, político-econômicas e antropológicas. No que se refere ao trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde, a prática ainda é alicerçada de preconceitos e estereótipos, o que mostra a necessidade da formação dos ACS para oferecer suporte às pessoas em uso de álcool e outras drogas. Diante disso, o objetivo deste estudo foi refletir e ressignificar as práticas e concepções de cuidado dos agentes comunitários de saúde sobre as pessoas que fazem uso de álcool e drogas. Trata-se de uma pesquisa-ação colaborativa, numa perspectiva crítica reflexiva. O estudo foi realizado no município de Fortaleza, Ceará, especificamente em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde. Foram eleitos como colaboradores os nove ACS atuantes nas equipes da Estratégia Saúde da Família. Como estratégia utilizada para coleta e produção dos dados, foram realizados encontros reflexivos sobre drogas, os quais problematizaram conhecimentos, saberes e práticas. O diário de campo foi utilizado na pesquisa para registrar de forma sistemática todas as atividades realizadas. Foi realizada a análise de conteúdo categorial temática na perspectiva crítica. Os resultados desta pesquisa foram reunidos em três categorias de natureza temática. A primeira trata sobre as percepções dos ACS sobre drogas, os motivos do uso e as problemáticas que envolvem os usuários de álcool e outras drogas. A segunda diz respeito ao saber-fazer dos ACS, suas relações e implicações com o cuidado às pessoas que sofrem com o uso abusivo de álcool e outras drogas. Por último, a importância do processo educativo a partir da pesquisa-ação colaborativa com os ACS. Torna-se, portanto, urgente e necessária a construção de processos de educação permanente para esses trabalhadores. Com as limitadas discussões sobre uso de drogas no cotidiano das equipes de saúde da família, prevalece o senso comum, tendo suas práticas fundamentadas no medo, nos estigmas e na criminalização do uso e dos usuários de drogas. <br/></div><div><br/></div><div>Palavras-chave: Agentes Comunitários de Saúde. Cuidado em saúde. Estratégia Saúde da Família. Uso de drogas. Educação.<br/></div> |