Análise do CAEV em saliva e dinâmica viral em sêmen de reprodutores nas fases aguda e crônica da infecção

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Souza, Kelma Costa de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=106838
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A detecção do material genético do vírus da artrite encefalite caprina (CAEV) em sêmen de machos recentemente infectados, pode ocorrer antes mesmo da resposta sorológica. Adicionalmente, a transmissão do vírus por inseminação artificial com sêmen infectado foi recentemente comprovada. Contudo, há necessidade de buscar maior conhecimento do que acontece neste fluido em todas as fases da infecção. Além do sêmen, deve-se atentar a presença do vírus em outras amostras como em saliva, que tem permitido o diagnóstico de doenças infecciosas em humanos e animais.&nbsp;</span></font><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">Dessa forma, o primeiro objetivo deste estudo foi investigar a presença do DNA proviral do CAEV em amostras de saliva de reprodutores infectados. Para tanto dez machos caprinos divididos em dois grupos, G1 (n = 8) composto por animais positivos e G2 (n = 2) com animais negativos como controle, tiveram a saliva coletada em jejum de 12h, e obtida através de sucção do fluido da cavidade oral na região lateral dos dentes molares inferiores. A técnica de detecção utilizada foi a reação em cadeia da polimerase nested (nPCR) para amplificar um fragmento final de 187 pb do DNA proviral do CAEV. Como resultado, constatou-se que 100% dos animais do grupo positivo amplificaram o fragmento do DNA proviral na saliva, contudo houve resultados positivos e negativos para o mesmo animal em momentos diferentes. Com relação ao grupo controle nenhum animal apresentou resultado positivo. Desse modo, ficou comprovando que caprinos infectados eliminam o vírus na saliva, e possivelmente as células da saliva que o albergam podem produzir vírus infeccioso.&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">O segundo objetivo do estudo foi demonstrar a eliminação do CAEV no sêmen de reprodutores nas fases aguda e crônica da infecção. Foram utilizados onze machos caprinos divididos em dois grupos, G1 (n = 5) composto por machos experimentalmente infectados para representar a fase aguda da artrite encefalite caprina (CAE), e G2 (n = 6) grupo com infecção crônica, constituído por reprodutores naturalmente infectados. O sêmen foi coletado pelo método de vagina artificial, e a técnica de detecção viral foi (n PCR). Os resultados mostraram o inicio da infecção como o período de maior detecção do CAEV no sêmen, pois, o fragmento do DNA proviral foi amplificado em 4/5 (80%) dos animais pertencentes ao grupo G1, enquanto que no G2 o provirus foi detectado em 4/6 (66,7%) dos animais, porém, não foi observada diferença significativa (P&gt;0.05) entre as fases. Contudo, foi observado que os dois grupos apresentaram três padrões de eliminação do provirus no sêmen: ausente, contínuo e intermitente, ressaltando que a eliminação intermitente prevaleceu em relação às demais. Desse modo, tendo em vista a intermitência da eliminação viral no sêmen, esta possa ser um indicador para seleção de ejaculados livres do vírus por meio de técnicas moleculares, para um possível aproveitamento na reprodução utilizando biotécnicas reprodutivas.</span></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras chave: CAEV. Infecção aguda. Infecção crônica. Saliva. Sêmen.</span></font></div>