Caracterização molecular de lentivírus de pequenos ruminantes isolados no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Feitosa, Aryana Lushese Vasconcelos Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=70360
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Os Lentivírus de Pequenos Ruminantes incluem os Vírus da Artrite Encefalite Caprina (CAEV) e o Vírus Maedi-Visna (MVV), estes têm sido considerados geneticamente distintos, mas antigenicamente relacionados como patógenos de caprinos e ovinos, respectivamente. Além disso, foi demonstrado que estes vírus estão constantes e facilmente transgredindo a barreira entre caprinos e ovinos, com CAEV infectando ovinos e MVV infectando caprinos. Assim, como todos os lentivírus, o genoma do CAEV tem uma alta taxa de mutação e o seu grau de heterogeneidade pode estar relacionado com a baixa fidelidade da transcriptase reversa, que carece da atividade de leitura da enzima exonuclease (proof reading). A análise genética de Lentivírus de Pequenos Ruminantes (LVPRs) pode ajudar a compreender a genética, proteínas e antigenicidade destes vírus; sua patogênese, epidemiologia, relações filogenéticas e, assim, a sua inclusão nos subgrupos de LVPRs recentemente criados. Também pode ser relevante para o desenvolvimento de testes de diagnósticos específicos às estirpes locais. Neste sentido, os principais objetivos deste trabalho consistem em isolar cepas virais circulantes e analisar a filogenia por meio de sequências gag e pol; bem como, implementar uma biblioteca genômica de LVPRs isolados em alguns estados brasileiros. Para isso, inicialmente, amostras sanguíneas de caprinos e ovinos foram analisados utilizando a técnica de Imunodifusão em Gel de Agarose (IDGA), confirmados por Western Blotting com consequente isolamento dos vírus em Mem brana Sinovial Caprina (MSC) a partir de amostras positivas. Em seguida, foi realizada Reação em Cadeia da Polimerase (Nested-PCR) para confirmação da presença de vírus, assim como para a amplificação e sequenciamento das regiões de interesse. Também foram realizadas comparações através de alinhamentos entre as regiões gag e pol das cepas isoladas, além da montagem da biblioteca genômica de LVPRs isolados. Foram isoladas cepas virais circulantes de animais naturalmente infectados nos estados do Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Bahia e Minas Gerais. A cepa isolada, denominada BrRN-CNPC.G1 foi considerada o primeiro isolamento do CAEV no Estado do Rio Grande do Norte. Todas as cepas isoladas mostraram-se ser fenotipicamente líticas, do tipo rápido/alto. Foram amplificadas e sequenciadas cepas virais isoladas do Ceará e Minas Gerais e Rio Grande do Norte, tanto para o gene gag quanto para o gene pol. Pela genealogia proposta com base nas sequências nucleotídicas dos genes gag e pol, a sua&nbsp;</span></font><span style="font-family: Arial, Verdana; font-size: 13.3333px;">topologia mostrou-se compatível com os genótipos do subtipo B de CAEV. O alinhamento das sequências de aminoácidos da região gag indicaram divergências entre as linhagens deste estudo com a cepa padrão CAEV-Cork. Essa divergência de aminoácidos foi ainda mais acentuada quando comparas sequências de aminoácidos do gene pol.&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">Palavras-chave: Lentivírus, Filogenia, gag, pol, CAEV, MVV.</span></div>