Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Lima Junior, Hamilton Ribeiro De |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=109476
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Resumo: |
A análise das categorias sociais aqui investigadas (trabalho, alienação e educação) tiveram como método de apreensão o padrão teórico metodológico do marxismo lukacsiano, que compreende o ser social a partir da base dinâmico-estruturante do trabalho. A partir das compreensões ontológicas do marxismo recuperado por Lukács, foi possível a apreensão teórica da categoria da alienação e das formas que esta categoria se expressa na sociedade de classes, evidenciando sua função desumanizadora, para assim tornar evidente o papel que o complexo educacional cumpre na reprodução social e o papel que pode cumprir no processo de emancipação humana. Identificou-se que sob a base material-produtiva da sociedade de classes, e em especial do capitalismo, erguem-se formas de consciência que possuem como função primordial a reprodução da sociedade de classes na medida em que mistificam, falseiam e idealizam a essência e a natureza do ser social; o circunscrevendo em uma relação reificada, estas formas de consciência comparecem como ideologias e se articulam aos processos de alienação (desumanização) da sociedade capitalista. É exposto o andamento mediante o qual o ser humano produz obstáculos ao seu próprio desenvolvimento e como a alienação pode operar em sentido amplo (como categoria que se desdobra a partir da não previsibilidade da síntese dos nexos causais) e em sentido estrito (a forma que a alienação toma na sociedade de classes, portando-se como desumanização). Advoga-se que a educação, embora não possa levar a cabo a emancipação humana, pode ofertar aos sujeitos um acervo de capacidades teóricas e práticas que podem viabilizar escolhas entre alternativas, estas escolhas por sua vez podem comportar elementos de crítica à sociabilidade vigente, evidenciando-se como uma mediação que, articulada a outros processos revolucionários, possibilita a elevação das personalidades humanas no sentido da emancipação humana. |