Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Melo, Solange de Araújo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=67806
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Resumo: |
O objetivo do presente trabalho foi avaliar a situação epidemiológica da babesiose e da tripanossomíase em bovinos nas Bacias Leiteiras da Ilha de São Luís, composta pelos municípios de São Luís, Raposa, Paço do Lumiar e São José de Ribamar e da regional de Pedreiras, composta pelos municípios de Pedreiras, Igarapé Grande, Trizidela do Vale e Bernardo do Mearim, no Estado do Maranhão. Foram analisados 559 bovinos, sendo 281 amostras da bacia leiteira de São Luís e 278 amostras da bacia leiteira de Pedreiras. Para o diagnóstico das babesioses foram utilizados o exame parasitológico direto, a Reação da Polimerase em Cadeia (PCR) e o Ensaio de Imunoadsorção Enzimática Indireta (ELISA). Dentre as 281 amostras da regional de São Luís, 97,9% foram soropositivas para Babesia bovis and Babesia bigemina utilizando o teste de ELISA enquanto que o exame parasitológico detectou 7,8% de animais positivos e a PCR detectou 37,4% e 14,6% de animais positivos para B. bovis e B. bigemina, respectivamente. Para o diagnóstico das tripanosomíases, na Ilha de São Luís não foram observadas amostras positivas de Trypanosoma vivax pelo exame parasitológico direto, entretanto, a PCR detectou 1,1% de amostras positivas e nos quatro municípios que compõe a regional de Pedreiras, 3,4% dos animais foram positivos no exame parasitológico e 6,2% dos animais foram considerados positivos pela PCR. A análise sorológica para a babesiose demonstrou um alto índice de positividade, fato não observado no exame parasitológico dos esfregaços; por outro lado, a tripanossomíase apresentou baixos índices na PCR, mas com um percentual maior que nos esfregaços, sendo a técnica da PCR muito mais sensível que o exame parasitológico, capaz de detectar o parasita mesmo com quantidades de DNA muito baixas, constituindo uma ferramenta muito útil na vigilância epidemiológica. Dessa forma, conclui-se que as áreas estudadas são de estabilidade enzoótica para babesiose e surtos não são esperados, embora não se possa descartar um risco potencial de perdas econômicas quando os animais provenientes de áreas de instabilidade ou livre forem introduzidos; em contra partida, são áreas com situação epidemiológica inda não bem definida e potencialmente instáveis para as tripanosomíases, existindo a possibilidade de acontecerem surtos epizoóticos devido as características da doença, exigindo medidas viáveis economicamente para o controle e erradicação do problema. Palavras-chaves: babesiose, tripanossomíase, PCR, ELISA e Maranhão |