Consciencia de classe, subjetividade ativa e história no pensamento de Georg Lukács em: história e consciência de classe

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Cavalcante, Eduardo Eugênio Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=94874
Resumo: O que se deve entender por consciência e subjetividade? Qual a função de ambas no processo histórico? Ao envolver-se com o Marxismo da II Internacional (1889- 1916), Georg Lukács não havia encontrado uma „filosofia própria‟ no pensamento de Marx que não fosse uma ideia econômico-cientifica da história, o reconhecimento da independência de forças reais da história em relação a consciência (psicológica) que os homens têm delas. Resgatando o aspecto hegeliano do marxismo tradicional, Georg Lukács busca „clarear‟ a relação entre Marx-Hegel e tenta „evidenciar‟ quais seriam os elementos hegelianos operantes no pensamento de Karl Marx para construir uma crítica histórica „para além‟ do marxismo ortodoxo. O pensador húngaro escreve uma coletânea de vários ensaios nas „bordas‟ dos anos 20, com o tema: História e Consciência de Classe, Estudos sobre dialética marxista (HCC). Os ensaios repercutem e se tornam uma das obras mais importantes na filosofia marxista no século XX e ponto de partida para Escola de Frankfurt e outras tendências intelectuais do existencialismo como Heidegger e Sartre. Além de tratar da consciência de classe, o fenômeno da reificação, as implicações éticas da inumanidade no capitalismo e as relações objetivas que dominam os homens entre si e a natureza, o problema da alienação ainda „pairava no ar‟. Não se compreende que essas relações determinadas são produtos humanos, e trata-se, portanto, da possibilidade de conhecer a situação econômica, histórica e social, que por fim, não aparecem imediatamente a consciência senão pela própria experiência capitalística e somente nessa relação que revela à consciência o alcance subjetivo que os homens podem ter de sua existência reificada. Nosso texto não possui ambição sistemática inovadora, mas „põe em cena‟, aquele período de intenções subjetivas do filósofo. Palavras-chave: Consciência. Subjetividade. Reificação. Existência.